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SEMANÁRIO

A esperança é laranja

Leandro Lanfredi

Imagem: Alexandre Miguez

A esperança é laranja

Leandro Lanfredi

Leandro Lanfredi é petroleiro em greve.

Alto mar, a 300 km da costa. Sala de cinema lotada. Dezenas de operários em macacões laranja se reúnem. Parcela das mais estratégicas do proletariado nacional debate. Braços que operam equipamentos titanicamente grandes se erguem, os olhos percorrem o recinto. A decisão é praticamente unânime. Mais uma plataforma, entre dezenas, será entregue aos gerentes, eles que se virem para produzir. Os operadores vão “descer” e se juntarão aos grevistas de terra nas refinarias e terminais.

A greve tem como principal pauta a defesa dos empregos de mil trabalhadores em Araucária, Paraná. Sabem que o que está em jogo não é só o emprego de 396 funcionário próprios e mais de 600 terceirizados. Depois deles serão trabalhadores das refinarias e terminais, de campos terrestres, das próprias plataformas.

A intransigência de Bolsonaro, de Paulo Guedes, e seu presidente da estatal Castello Branco, mostram que o que está em jogo é muito mais que uma fábrica de fertilizantes, vários abusos e desrespeitos ao acordo coletivo, de minutinhos diários na passagem de serviço, alterações nas escalas. O que está em jogo é, em linguagem militar, a cabeceira de praia das privatizações. Trata-se de um projeto estratégico de toda a burguesia, um projeto que buscaram aprofundar com o golpe institucional e que mostram sua unidade de interesses quando mídias como a Globo e a Folha, opositoras a Bolsonaro em determinados temas, atuam em uníssono para esconder a greve ou difundir mentiras sobre sua fraqueza.

A arrogância com que o governo Bolsonaro prescinde das mediações sindicais, escancarando na prática os elementos teóricos desenvolvidos há mais de um ano no artigo “Os sindicatos no governo Bolsonaro”, desafia os próprios conciliadores em sua direção. Sua existência material está em jogo, dirigentes sindicais podem ser demitidos, suas bases extintas, a localização de direções sindicais como intermediária entre operários e patrões coloca-se em xeque se nada for feito.

Pela base uma convicção anima-se há tempos. E irrompeu em 1º de fevereiro, primeiro dia da greve. Dali foi expandindo-se pra fora da categoria.

No Instagram, no Facebook, no Twitter, furando o bloqueio da mídia, a esperança veste laranja. Esse título podia ser título de filme cult. Mas é um pouco o clima que se sente em parcela da fatia “opositora” das redes sociais, diante da mais importante greve nacional desde que o reacionário capitão assumiu o Planalto em eleições manipuladas com a ajuda do judiciário. É o clima em parcela das redes sociais, e é o clima com que os grevistas são saudados em suas rodas de amigos de fora da empresa. A greve para estes apoiadores destoa de tantos ataques que passaram sem resistência? Desde a Reforma da Previdência nacional até também aquelas implementadas pelos estados, inclusive os governados pelo PT e PCdoB.

O progressismo conheceu uma infinidade de táticas parlamentares e de alianças com golpistas, direitistas de todo matiz, da bancada do boi, da bala e da bíblia, do velho “centrão”, táticas que só tem produzido derrota atrás de derrota. A boa e velha “tática” do cruzar de braços, da luta de classes (re)nova o vocabulário. Os petroleiros oferecem outra possibilidade: enfrentar-se com Bolsonaro, arriscar-se para arriscar vencer. Bancar a greve com ataques do judiciário, bancar a greve com corte de salário, corte nas férias. Velhos métodos da classe trabalhadora, greve, piquete, assembleia, passeata ressurgem.

O desfecho da greve pode marcar inflexões (ou continuidades) na correlação de forças nacional. Além desse potencial, as lições da greve são de fundamental importância para as próximas batalhas da classe trabalhadora e da juventude em todo o país.

A greve pode virar um mero protesto, duro, convicto, altivo, mas mero protesto. A greve pode ser algo que os petroleiros paguem com descontos, punições, que altivamente olhem para seus custos mas concluam que fizeram o que podiam e não há nada a fazer fora esperar 2022. Essa pode ser a lição estratégica que ficará da greve. É no sentido contrário desse limite ao seu potencial que escrevemos essas linhas. Queremos que a greve seja mais que um grande protesto. Queremos que ela vença, queremos que ela contribua numa inflexão na correlação de forças, queremos que ela deixe marcas nas reflexões do proletariado e da juventude do país. Com esse objetivo que escrevemos esses apontamentos iniciais e entre a correria de um piquete e outro.

Greve testemunho?

A luta de classes não é um mero somatório de fatos de igual proporção. Ela se condensa em momentos cruciais, tem viragens, saltos, inflexões. Em 1995 a greve petroleira foi um desses momentos.

A densidade, intensidade, velocidade da implementação da ofensiva neoliberal estava em jogo, e talvez até mais que isso. A vitória petroleira, tal como dos ferroviários e eletricitários franceses de 1995 poderia ter impedido a ofensiva neoliberal, ou ao menos poderia ter salvado a Vale, a Embratel e outras estatais. A greve não conseguiu tudo isso mas, por outro lado, com demissões, cortes de salário, desabastecimento e toda uma comoção nacional dificultou (e muito) a entrega da empresa símbolo da pátria.

O resultado foi mais “misturado”, não pela falta de adesão ou vontade dos petroleiros, mas graças ao isolamento da greve. Um isolamento garantido pela CUT, que não permitiu que as paralisações metalúrgicas no ABC paulista e bancárias em várias localidades, paralisações em apoio aos petroleiros, culminassem em um enfrentamento de toda a classe contra FHC. Papel ímpar nessa contenção também coube a Luís Inácio Lula da Silva. No ponto decisivo da greve, no mesmíssimo dia em que a CUT produzia um tardio, mas necessário, dia nacional de solidariedade aos petroleiros (no 28º dia de greve, 7 dias depois que o Exército ocupou com tanques de guerra quase todas refinarias do país), Lula foi ao Jornal Nacional declarar que por ele a greve já deveria ter terminado. Se até Lula atacava a greve, a burguesia sabia que ela estava a um passo do fim do conflito.

Pode te interessar conhecer mais sobre aquela greve: “1995 quando os petroleiros desafiaram as privatizações, lições para hoje”

A greve atual não parece ser de igual densidade e transcendência. Ela é uma batalha fundamental, mas inicial. Uma batalha que poderia contribuir - a depender também da evolução de outros fatores - na inflexão de situação reacionária.

Mesmo assim muito está em jogo. Os petroleiros sabem que depois da FAFEN-PR, dezenas de unidades estarão rifadas. Mais trabalhadores qualificados virarão Uber, sabem que sobre maiores parcelas dos tesouros da riqueza nacional serão fincadas bandeiras ianques, francesas, chinesas, norueguesas, etc.

A greve atual pode ser um ponto de inflexão, mas sobretudo para que a classe trabalhadora retome sua autoconfiança e auto-atividade. Porém, ela não parece ser decisiva no sentido contrário de aprofundar o reacionarismo. Dificilmente seu desfecho levará a maior desmoralização e prostração. Sua vitória, no entanto, marcaria um fator - entre outros - pela inflexão, e por ela devemos trabalhar.

O desfecho ainda está em aberto. As lições ainda estão sendo tiradas e com elas é possível e necessário agir já. Esse texto, no meio do caminho de um piquete a outro, há 16 dias em greve, busca teorizar algumas novidades que essa greve traz, mas também busca contribuir com alguns grãozinhos de areia de reflexão para sua vitória.

Posição estratégica e autopercepção

A entrada em cena de batalhões concentrados do proletariado brasileiro ilustram uma ideia sacrílega para parte da esquerda brasileira e seus intelectuais. A greve, embrionariamente, coloca a discussão sobre sujeito de luta, sujeito de transformação social, qual programa, e qual estratégia para vencer. Como superar a conciliação, como superar a prostração, debates que percorrem a esquerda brasileira em outros flancos mais puramente teóricos, como aquele diante dos posicionamentos do influente filosofo Safatle (também abordado nessa edição).

No meio da prevalecente estratégia meramente eleitoral, do somatório indiscriminado de eleitores fragmentados, a greve não encaixa-se perfeitamente. Alguns milhares de uniformes podem semear o caos e podem colher a esperança se contam com o apoio do conjunto da classe, se tiverem uma estratégia para vencer.

O Rio de Janeiro já se viu comovido – em 2014 – pelo caos semeado por outros portadores de uniforme laranja: os garis. São Paulo já assistiu em 2017 a força poderosa dos metroviários dando força a que cada trabalhador formal ou informal, precário ou sindicalizado, falasse ao seu patrão que não iria trabalhar na greve geral de 28 de abril. A decisão dos ferroviários e metroviários parisienses, graças a pressão exercida nas direções sindicais pela coordenação democrática e pela base dos trabalhadores da RATP e SNCF (saiba mais lendo essa matéria) foi fator decisivo para que a capital francesa continuasse sem transporte e com as brasas da luta de classes acesas mesmo quando os sindicatos chamavam a uma trégua.

Sem causar tamanho impacto imediato, garantindo dia a dia um prejuízo milionário (numa empresa que fatura centenas de bilhões), os petroleiros estão convictos que movem o país e podem desafiar seus mandantes, imprimir outro rumo.

É com essa “soberba” que cresce a autopercepção de classe, de seu papel ativo para produzir um outro desfecho na luta de classes. Como, a partir de seu papel ativo, podem impactar outros lugares que não aderiram mas também como o grevista pode, com sua presença e argumentos, convencer outros a se somarem, a multiplicar esse impacto da categoria e da classe trabalhadora.

Nas conversas são muitos os petroleiros que afirmam, e sabem, que se resistirem na greve causarão impactos financeiros, e a depender do tempo, no abastecimento. Concretamente medem dia a dia não somente o número de unidades em que a operação aderiu (como aparece em cada informe sindical com certo rotineirismo típico), mas também o impacto qualitativamente distinto de cada uma. Se debruçam ativamente sobre as nuances ocultas pela patronal, perguntam um ao outro o que produzem ali, o que produzem ali do lado e maquinam em suas cabeças e conversas como multiplicar o desafio a Bolsonaro.

Sem ter lido parecem citar um teórico americano, John Womack, que desenvolve o conceito de “posição estratégica”. Ele afirma que “dentro do processo produtivo, suas posições estratégicas [são] quaisquer que permitam a alguns operários determinar a produção de muitos outros, seja dentro de uma companhia ou em toda companhia” (Posición Estratégica y Fuerza Obrera, p.50).

Quem da esquerda que levantou-se do sofá e foi a um piquete ouviu essa “soberba” de gente que estufa o peito e sem exagero diz que “produz uma parte do que faz do Brasil o Brasil”, e quanto mais estratégico o setor em luta, mais forte essa “soberba”. Essa “soberba” é um passo na autoconsciência de classe, em localizar seu papel na reprodução do capital e na reprodução social. Ela dá coragem. Ela é materialista.

Na plataforma, na refinaria, no terminal o operário em greve sabe seu papel no país, sabe quantificar quantos milhões de reais em óleo, em gás, em diesel ou em nota fiscal passa diariamente diante de suas mãos e olhos. Essa autopercepção da “localização estratégica” é prenhe de estratégia e potencial, mas por si só não garante a vitória.

Pelo contrário, a posição estratégica isolada da estratégia é algo que a burguesia tenta responder com cooptação, separação. Essa mesma posição, potencialmente subversiva, é também a base da “aristocracia operária”, da separação do conjunto da classe trabalhadora, no dia a dia e especialmente na luta, na greve, como nota-se com os prêmios financeiros (uma PLR especial) que a Petrobras está oferecendo a quem fure a greve.

Desde 1995 nunca se viu entre petroleiros uma greve tão forte, nunca se viu tantas plataformas em que a operação “desceu”, nunca se viu uma greve que atingisse tantas unidades. Em muitos e muitos anos não se via atos de rua de petroleiros como o ocorrido em 13/2 no Rio de Janeiro. Porém, tudo isso de fantástico que essa greve produz não basta para vencer.

É preciso romper seu isolamento, apoiar-se nas “posições estratégicas” para levá-las mais a fundo. É preciso debater o programa e a direção para vencer.

Posição estratégica, programa e hegemonia

Pensar concretamente a sociedade, onde são produzidas suas riquezas, quais as divisões na classe trabalhadora, de raça, de gênero, de tipo de vínculo trabalhista, como se apoiar em posições de “força” para erguer um outro programa, uma outra direção. Como tecer uma hegemonia que unifique o proletariado e o ofereça como porta-voz dos interesses de todos os oprimidos da nação?

Eis um terreno fundamental de reflexão que a greve permite colocar, um terreno cheio de desafios para quem buscar a vitória da greve e não meramente contar com ela como um protesto e esperar/torcer/rezar pelo que 2022 permitir.

Esse debate, de sujeito, de estratégia, de ativamente atuar em cada brecha para ampliar o que a correlação de forças permitir é um ausente da esquerda nacional. E não colocando toda sua força para a vitória petroleira, menos ainda vê sua possibilidade imensa e necessidade imperiosa. Tamanha é esta ausência qualitativa, e não absoluta, formal, que os petroleiros buscam ativamente nas redes sociais quem a está apoiando, e tem encontrado vários apoios. Mas que diferença faria uma ação contundente, pelo menos que atos em apoio fossem marcados pela CUT, que dirige milhares de sindicatos pelo país?

A greve petroleira, especialmente a quem mal fez um post de apoio no facebook, como Marcelo Freixo (PSOL), não desafia os sentidos a pensar como ajudá-la a vencer usando toda sua influência para romper o cerco midiático, para convocar aos piquetes, às manifestações, ou ao menos aos twittaços. Seguramente, com uma atuação decididas de parlamentares conhecido como Freixo, a greve estaria mais fortalecida e o debate de como vencer e o que aprender com essa greve seria mais forte.

Diante do ensurdecedor barulho da ausência de parte da esquerda, menos ainda pode-se refletir em como contribuir na greve para que ela avance do primeiro passo adiante dos petroleiros na defesa de terceirizados, ponto implícito da pauta de sua greve, para uma passo programático e prático para desfazer a divisão entre os trabalhadores presente em cada local de trabalho. Mas esse potencial está aí na greve a quem queira ver.

Como lutar pelos mil empregos quando dia a dia a Federação Única dos Petroleiros (conhecida pela sigla “FUP”, ligada a CUT) orienta num caminho de maior naturalização das demissões, primeiro de defesa do ACT (só dos 396), depois de mera suspensão das demissões desses efetivos?

Como garantir a unidade da categoria e que sua luta desenvolva todo seu potencial se sequer os rumos da greve são controlados pelos grevistas, mas por uma cúpula sindical (poucos dirigentes da FUP) que sequer representa o conjunto dos sindicatos, divididos em duas federações? Para multiplicar as forças dos grevistas e garantir que a greve vá até o máximo que for possível não caberia a uma esquerda classista, socialista, revolucionária, estar batalhando pela construção de um comando nacional de petroleiros de cada unidade em greve? Um comando que unifique representantes das bases, dirigentes sindicais da FUP e FNP, não serviria a multiplicar iniciativas, potencial e a autoridade da forte e histórica greve em curso?

Como romper o isolamento da greve petroleira garantido ativamente pelas centrais sindicais, que não se movem em seu apoio, sequer fazendo o que foi aprovado em assembleia dos metroviários de São Paulo (por iniciativa de militantes do Esquerda Diário) de panfletar centenas de milhares de panfletos em apoio, como atuar para pressionar a que os calendários de luta de outras categorias dirigidas por centrais sindicais opositoras a Bolsonaro, como a CUT e CTB, não sejam tão longínquos e rotineiros? A unificação, aqui e agora, poderia contribuir à vitória petroleira e de toda a classe.

Como fazer do potencial de uma pauta em torno de mil empregos (e não somente 396 efetivos) vire uma prática política cotidiana de unificação, que supere as divisões impostas pela empresa, pelo governo, pelo judiciário, pelas direções sindicais pelegas de UGT, Força, etc e conciliadoras da CUT e CTB?

Posição estratégica sem a busca de solidificar relações com o conjunto do proletariado, sem oferecer um programa e uma prática política que unifique os “bastiões” com a “massa” pode isolar, pode ser usado para produzir uma “aristocracia operária” separada da classe. Isso que a Petrobras tenta desenvolver dia a dia, e tenta com maior força na greve oferecendo uma remuneração especial, uma PLR especial, a quem fure a greve.

Batalhar pela vitória, batalhar pela reabilitação não somente da esperança mas de uma estratégia anticapitalista

Uma empresa do porte da Petrobras tem “gordura” para queimar para tentar derrotar a greve. Ela conta com a ajuda da mídia, do judiciário. Conta com capacidades repressivas e de cooptação que praticamente nenhuma empresa no país tem. Mais ainda é preciso de mais do que “lutar”. Lutar é preciso, fato, mas é preciso também o trabalho de estrategista, do que fazer para vencer.

Mais ainda é preciso construir uma reflexão e prática política em cada local de trabalho e estudo do país pela hegemonia operária. Pela unidade das fileiras dos trabalhadores, para que os trabalhadores ofereçam um programa que sirva de porta-voz a toda a população. Essa batalha passa pela luta para que os petroleiros vençam, para romper seu isolamento, para que a CUT mova-se em seu apoio, mas também é uma batalha por quais as lições da greve.

Será ela um mero protesto, duro e altivo ou será algo mais? Pode ela se tornar uma batalha estratégica para reabilitar a ideia, a esperança, que é possível derrotar Bolsonaro, os golpistas, os imperialistas? Pode ela ser uma reabilitação de esperança mas também de uma estratégia para vencer? Uma estratégia anticapitalista que contém o avanço no programa para unificar os trabalhadores, superando as divisões entre efetivos e terceirizados, que supere os limites a auto-atividade e controle de sua greve pelos próprios grevistas através de uma direção democrática, como um comando nacional de delegados. É possível avançar em tudo isso?

É possível com a greve começar a dar força a ideia que é preciso que o conjunto das riquezas nacionais sirvam aos interesses do povo brasileiro e não ao enriquecimento imperialista e a esquemas de corrupção, nativos e estrangeiros? É possível que os trabalhadores que reconhecem seu papel na produção possam começar a ver que, se o conjunto dos recursos do petróleo fossem estatais e a Petrobras fosse 100% estatal e administrada democraticamente pelos próprios trabalhadores, não somente seria possível garantir maior segurança operacional, completa transparência nas licitações e transações, como seria possível garantir combustíveis baratos, um uso racional dos recursos para que as operações e a produção estabeleçam um outro metabolismo humano com a natureza e para que essas vastas reservas sirvam para atender necessidades prementes da população como saúde, educação, moradia?

Para ampliar esses potenciais e ir até onde for possível que dedicamos cada esforço e esse artigo. Para que a esperança laranja contamine a classe trabalhadora brasileira, que os novos passos na consciência e organização dos petroleiros se aprofundem. Que a marca da greve, vitoriosa ou não, seja a de reabilitação da luta de classes e de uma estratégia para vencer, para superar o capitalismo, superando os limites impostos por direções conciliadores ligadas ao PT e todos aqueles que se mantem presos aos mesmo estritos limites de uma estratégia meramente eleitoral que só tem nos levado de derrota em derrota.


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Leandro Lanfredi

Rio de Janeiro | @leandrolanfrdi
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