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SAO PAULO | Após aumentar a passagem, Doria limita passe livre estudantil ainda mais

Após aumentar a passagem para R$4 reais, Doria coloca ainda mais empecilhos para a obtenção do passe livre estudantil. O prefeito já havia feito modificações no sistema de passe livre ano passado, que implicou em muitas limitações aos estudantes paulistanos, agora, ele aprofunda seus ataques sobre o transporte da classe trabalhadora e da juventude.

quarta-feira 10 de janeiro de 2018 | Edição do dia

O passe livre estudantil em são Paulo iniciou-se com a proposta de aumentar a mobilidade urbana da juventude. Com a visão de facilitar o acesso às escolas, o passe livre permitia que estudantes pudessem utilizar ônibus e metro através de um sistema de cotas: 24 horas para ônibus após o primeiro ônibus e ida e volta para o metrô.

Já no ano passado, Doria mudou o esquema do passe livre: agora, o ônibus dura apenas 2 horas, já limitando a mobilidade urbana da juventude, uma vez que diminui os passes diários. Também já anunciou que pretende cortar as linhas que dão acesso à USP. Além disso, houve o aumento da passagem de ônibus para 4 reais no domingo passado (7).

Neste mês, acontece a renovação do passe estudantil em SP, e João Doria atacou mais uma vez o direito ao transporte da juventude e da classe trabalhadora: para ter direito à gratuidade no transporte, é preciso comprovar de maneira burocrática e dificultosa a renda familiar. Fora todo o restante.

Este profundo ataque à juventude deve ser respondido, denunciado e combatido duramente, assim como os avanços da política privatista sobre o transporte por parte das gestões Doria e Alckmin. O transporte, não só para o trabalho e escola, assim como para acesso à cultura e lazer, é um direito. Mobilidade urbana deve ser abrangente, sem barreiras e pensada para aumentar o acesso da juventude e dos trabalhadores.




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