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Diretoria da Poli-USP tenta proibir realização de assembleia estudantil da USP

Se apoiando no avanço do autoritarismo Judiciário em meio a essas eleições manipuladas, a diretoria da Escola Politécnica da USP tentou impedir a realização da Assembleia Geral dos Estudantes simplesmente porque debateria a luta contra Bolsonaro.

quinta-feira 18 de outubro de 2018 | Edição do dia

Segundo comunicado do DCE livre da USP:

"Manutenção do local da AGE

Tivemos um entrave com o local da nossa AGE, que será realizada no Vão do Biênio da POLI. A diretoria da POLI alegou que não permitiu a realização do evento por conter "caráter político-partidário" e que esse tipo de evento "não pode ocorrer dentro do campus da Universidade".

Sendo assim, o DCE vem informar a manutenção do local e sua profunda indignação com a diretoria da Escola Politécnica, que de utiliza de falsas manobras jurídicas para criminalizar o Movimento Estudantil e a própria prática política.

Esperamos todas e todos às 17h30, no Vão do Biênio da POLI, para nos organizamos e resistimos aos retrocessos, tanto em nosso país quanto em nossa Universidade."

Frente a essa tentativa de cercear a organização dos estudantes, Odete Cristina, estudante da letras e militante da juventude Faísca declarou:

"É absurdo que a reitoria da universidade se apoiando no estatuto herdeiro da ditadura militar tente agora arrumar motivos para impedir a organização dos estudantes na luta contra Bolsonaro. Na mesma semana em que o torturador Ustra é inocentado e que os seguidores de Bolsonaro seguem fazendo atentados contra LGBT, mulheres, negros e trabalhadores essa atitude da direção da faculdade escancara de qual lado eles estão. E reforça ainda mais a necessidade de que confiemos apenas em nossas próprias forças, aliadas aos trabalhadores, para lutar contra Bolsonaro, o golpismo e as reformas. O DCE precisa organizar comitês que reunam milhares de estudantes em todas as faculdades da USP, e devemos exigir que a UNE também organize esses comitês em todo o país. Essa é a única forma de darmos uma resposta contudente com um plano de lutas, que inclua panfletagens pra população e nas fábricas, passagens em sala, assembleias, atos e paralisações para derrotar Bolsonaro, o golpismo e as reformas."




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