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CONFERÊNCIA DA FT | O desenvolvimento teórico como parte da reconstrução do marxismo revolucionário

quinta-feira 29 de março de 2018 | Edição do dia

Como aponta Lenin, uma das características que tornou o bolchevismo possível foi contar com uma “base teórica de granito”. Não é menos necessário na atualidade, depois de décadas de reação ideológica neoliberal marcada pelo pós-modernismo em suas diferentes variantes, e descontinuidade revolucionária. Desde seu surgimento, a FT-QI, colocou seus esforços neste sentido.

Junto com os 29 números da revista Estratégia Internacional e das revistas teóricas nacionais das organizações que compõem a FT, nos últimos anos, vários de seus membros publicaram livros próprios sobre os mais diversos temas: Insurgência operária na Argentina, 1969-1976, de Ruth Werner e Facundo Aguirre; Marx no país dos sovietes, de Emmanuel Barot; O Marxismo de Gramsci, de Juan Dal Maso; Comunidade, indigenismo e marxismo, de Javo Ferreira; A crise capitalista e suas formas, de Iuri Tonelo; Pão e Rosas – Identidade de gênero e antagonismo de classe no capitalismo, de Andrea D’Atri; A precarização tem rosto de mulher, de Diana Assunção; A economia argentina em seu labirinto, de Esteban Mercatante; Estado, Poder e Comunismo e a Esquerda frente à Argentina kirchnerista, de Christian Castillo; Questão negra, marxismo e classe operária no Brasil, de Daniel Afonso e Daniel Matos; Cem anos de história operária na Argentina, 1870-1969, de A. Rojo, J. Luzuriaga, W. Moretti e D. Lotito; Estratégia socialista e arte militar, de Emilio Albamonte e Matías Maiello; México em chamas, 1910-1917, de P. Langer Oprinari, J. Vergara Ortega e S. Méndez Moissen; entre outros.

Sem a recriação da teoria marxista é impossível a reconstrução do marxismo revolucionário. Desde esse ponto de vista, a XI Conferência discutiu redobrar seus esforços na elaboração e difusão das ideias do marxismo, consciente da importância desta batalha e de avançar na influência sobre setores de intelectuais que girem à esquerda no calor das novas convulsões econômicas, geopolíticas e da luta de classes que nos depara o capitalismo atual.




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