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ELEIÇÕES 2018 | Rosa Weber nega pedido do MBL para acelerar a cassação de Lula

Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com pedido para que candidatura de Lula fosse impedida antes mesmo da data limite para que os candidatos se inscrevam. Rosa Weber, do Superior Tribunal Eleitoral vetou o pedido para tentar manter uma aparência "imparcial" do mesmo judiciário que condenou arbitrariamente o petista e atua pela continuidade do golpe e de todas suas medidas contra a classe trabalhadora.

quarta-feira 18 de julho de 2018 | Edição do dia

A vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, rejeitou o pedido do Movimento Brasil Livre (MBL) para que a Corte declarasse a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, antes do registro da candidatura.

Na decisão, a ministra afirma que o "direito tem seu tempo, institutos, ritos e formas". É evidente que a ministra em nenhum momento sinaliza uma possível inflexão do judiciário, de que aceitarão a candidatura, tentando se manter "imparcial" mostrando que aceitam no mínimo manter os recursos previsto para agosto e possivelmente setembro a dentro.

As candidaturas devem ser oficializadas através de registro eleitoral dos candidatos até 15 de agosto, e MBL pedia que o TSE impedisse "desde já" o registro de candidatura do petista. Como justificativa, o MBL pontuava que Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e que desde a publicação do acórdão do TRF-4 "não há dúvidas" de que Lula "está inelegível", com base na Lei da Ficha Limpa.

Na realidade, o que querem é intervir na eleição para garantir melhores condições para candidatos, que tais como eles, defendam uma agenda de ataques muito superiores ao que PT implementava - e prometeu ao mercado - candidatos que defendam reacionarismos que eles defendem como o Escola Sem Partido.

A rejeição deste pedido por Weber, que na realidade era uma medida do MBL que pretendia acelerar a decisão sobre a essa continuidade do golpe, impedindo que a população vota em quem quiser, se dá não apenas a partir de sua prisão arbitrária, mas também da negativa de sua candidatura. A prisão arbitrária do ex-presidente e a negativa de quem quiser votar em Lula o possa fazer ataca um direito elementar do sufrágio nesta democracia dos ricos. Defendemos incondicionalmente o direito de quem quiser votar em Lula possa fazê-lo, apesar de não só não apoiarmos como combatemos o projeto petista de conciliação de classes.

com informações de Agência Estado




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