Em alguns estados a falta de vacina para meningite tipo C, já causa preocupação e estado de alerta. Hoje já são: São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Tocantins, e Mato Grosso do sul, onde o estoque dessas vacinas já não existe, e quando chega aos postos de saúde desses estados acabam muito rápido. O problema vem ocorrendo desde Abril onde foram distribuídas apenas 58% das doses requisitadas para os estados, a partir de então a porcentagem de doses no estado só foi menor, chegando a ser apenas 10% em Maio.
A meningite é uma inflamação das meninges, que são membranas que envolvem a medula espinhal e o cérebro, partes do corpo que são vitais a todo ser-humano. A doença pode ser transmitida por vários agentes, como o vírus e a bactéria. São imunizados principalmente bebês que correm um risco ainda maior de pegarem a doença.
O Ministério da saúde alega que o problema ocorre por conta do envio dessas vacinas por parte do laboratório responsável pela produção, que é a FUNED (Fundação Ezequiel Dias). O laboratório por sua vez coloca a culpa pela não distribuição normal das doses em problemas na produção das vacinas e da "logística" da produção. Nem o governo nem o laboratório parecem muito preocupados com o estado de alerta que alguns Estados já apresentam por falta da vacina e dizem que a situação se normalizará em agosto.
Fato é que isso pode acontecer a todo momento uma vez que o governo entrega a produção desses remédios e vacinas nas mãos de empresas, que se importam mais com seus lucros do que com as pessoas que precisam dessas vacinas nos postos de saúde do SUS. O governo fala que não pode pagar o custo da produção, mas sabemos que, se não pagássemos a dívida pública (que todos os governos pagaram religiosamente, e é um dívida ilegal criada pelos capitalistas para deixar o país em estado de submissão ao imperialismo), poderíamos ter um SUS que atendesse a necessidade da população, que produzisse a quantidade de vacinas necessárias e avançaríamos na pesquisas delas.
É necessário lutar pelo não pagamento da dívida pública para que possamos ter direito a saúde plena, para que as mães não precisem ficar correndo de posto em posto, como está sendo feito hoje, procurando vacina para imunizar seus filhos. O Estado tem que garantir para toda a população direito a vida, e só conseguiremos essas demandas não pagando a dívida, e usando esse dinheiro que estava indo para uma dívida ilegal e fictícia, para investir na saúde dos brasileiros e um SUS de qualidade, totalmente gratuito e para todos.
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