Imagem: Sergio Lima/AFP
Esbanjando golpismo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 27, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Rede Band, que "quem quer dar um golpe jamais vai falar que via dar", ao ser perguntado se tem intenção de golpe de Estado.
O presidente alegou que não tomou medidas autoritárias em seu governo e não agiu contra a imprensa brasileira. Ele também defendeu que não restringiu a liberdade na internet. Nos últimos dias, Bolsonaro deu declarações que diminuem o coronavírus e anunciou a campanha da morte: O Brasil Não pode parar.
O Negacionismo de Bolsonaro menospreza previsões de centenas de milhares de mortos se país não tomar medidas contra o coronavírus. Para o Governo, lucros dos empresários estão acima da vida. Com muito medo das mobilizações sociais que podem vir, já ameaça que pode enveredar para um caminho mais duro que fechem o regime.
É preciso estar atento para a ofensiva reacionária que lança Bolsonaro sem ao mesmo tempo defender a linha dos governadores que também não são nenhuma alternativa. Aprofundar o isolamento individual sem que hajam testes massivos para amplas parcelas da população é como navegar sem um GPS. Ou seja, temos essa tecnologia e o estado poderia girar todas as suas forças para realizar uma quarentena que seja racional, mas prefere seguir o método que ignora a tecnologia de colocar a todos em quarentena.
O dado de que 80% dos infectados pelo coronavírus confirma a necessidade de testar não só os que apresentam sintomas. Dessa forma, é possível obter uma capacidade superior de planejamento para todo o resto da economia que deve girar todos os esforços para que hajam leitos, mascaras e respiradores para os infectados. As fábricas e toda a capacidade produtiva do país precisam alterar sua produção para garantir a demanda, sob controle dos próprios trabalhadores.
|