O primeiro dia do Congresso Estatutário de Trabalhadoras e Trabalhadores da USP ocorre no marco de diversos ataques à Educação sendo situadas a nível Estadual pelas mãos de Tarcísio em colaboração com a reitoria dentro da universidade, e também a nível federal com os efeitos e manutenção das diversas reformas e ataques como o Teto de Gastos e agora com o Arcabouço Fiscal de Lula/Alckmin. Isso também diante de uma situação de crise do capitalismo e diversas consequências provocando tensões internacionais a nível geopolítico e também no terreno da luta de classes.
Essa primeira atividade foi realizada na Sede do SINTUSP no Campus Cidade Universitária e foi marcado por uma abertura da mesa composta por militantes experientes, dentre eles Magno de Carvalho, que é fundador do Sindicato e também compõe a atual diretoria, assim como Claudionor Brandão, que também é diretor do sindicato e é militante do movimento Nossa Classe e do MRT, sendo parte dessa tradição histórica e combativa do sindicato. Podemos ver claramente neste conjunto de intervenções o potencial combativo demonstrado através da história da categoria e de suas lutas enquanto uma marca e um legado a ser defendido e que necessário diante das tarefas dos trabalhadores em meio ao cenário político atual.
Além disso, este evento contou com diversas entidades sindicais como a CSP/CONLUTAS, Intersindical, ADUSP, movimentos sociais como o Movimento de Familiares e vítimas do Massacre em Paraisópolis e organizações políticas como PSOL, MRT, PSTU, Coletivo Sempre na Luta e coletivo Luta Popular, além de parlamentares como Myriam Bregman, deputada nacional argentina, entre outros presentes que saudaram o Congresso e a importância do papel do sindicato e de sua história de luta.
Após as saudações, se sucederam a leitura e aprovação do Regimento do Congresso. É possível ver o primeiro dia na íntegra aqui (primeira parte) e aqui (segunda parte)
A mídia independente Esquerda Diário estará acompanhando diariamente o Congresso, em que o movimento Nossa Classe também estará intervindo nas mesas, plenárias e demais atividades relativas, batalhando pela manutenção e aprofundamento da tradição classista do SINTUSP, pela democracia operária e pela independência política frente aos governos e ao Estado.
