O governo de São Paulo, encabeçado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), vem impondo uma série de ataques contra a educação. A categoria O vive uma enorme precarização, chegando a ficar sem salário há alguns meses atrás, após demissões em massa. A grande paralisação da categoria nesta sexta demonstra que um enorme potencial para erguer essa força e barrar os ataques do governo, em defesa da educação.
Recentemente o governo vem impondo a plataformização e anunciou a utilização do ChatGPT para substituir e demitir professores, e certamente os primeiros a serem penalizados com isso serão os setores mais precários e mais mobilizados da categoria.
Tais ataques vem junto a uma política privatista, que no ano passado foi enfrentada pelos metroviários e outras categorias que entraram em luta contra os planos do governo. É fundamental que professoras e professores entrem em cena agora em defesa da educação, se somando à luta em curso nas instituições federais de ensino, onde os técnicos administrativos estão em greve desde o mês passado devido à proposta de reajuste zero do governo Lula-Alckmin, imposta pelo Arcabouço Fiscal, que também impacta a educação nos níveis estaduais e municipais porque da aval aos governos para imporem arrocho e precarização. Nas últimas semanas a adesão de estudantes e professores de algumas instituições fortaleceu essa batalha.
Em todo o país, a luta em defesa da educação precisa ser uma só. É preciso unidade e coordenação das lutas, construindo em cada escola nossa greve para enfrentar Tarcísio, combatendo também o Arcabouço Fiscal, apesar do freio que tenta impor a burocracia.
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