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ABC PAULISTA
General Motors põe mais 900 trabalhadores em lay-off em São Caetano
Thiagão Barros
morador de Mauá, no ABC paulista
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Depois de demitir 100 trabalhadores a General Motors vai colocar mais 900 em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) a partir de segunda-feira(18/05). Com isso o numero de operários em lay-off chega a 1.719 o que representa 16,5% dos trabalhadores da planta de São Caetano (São Paulo). Entre os 900 trabalhadores que vão ter o contrato suspenso 386 estavam de licença remunerada desde o dia 5 e outros 514 ainda estão trabalhando na linha de produção.

Nos primeiros quatro meses do ano o número de veículos licenciados da montadora teve recuo de 21,88% em automóveis e 21,84% em veículos comercias leves em comparação com o mesmo período de 2014. A produção de nacional automobilística também diminui no quadrimestre e em comparação com 2014 com recuo de 17,5%. Como consequências desde janeiro 2.050 postos de trabalhos foram cortados nas seis montadoras localizadas no Grande ABC e cerca de 12 mil operários estão afastados (lay-off, férias coletivas e banco de horas).

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, coloca-se ao lado da empresa e já declara que nada pode ser feito dizendo: “Diante da atual conjuntura, foi uma proposta boa. É melhor adiar a dor do que ser morto de imediato. Enquanto isso estamos construindo um cenário para ver se melhora a situação.”

A atuação do sindicato tem causado revolta entre os trabalhadores e a empresa ameaça demitir um grande número de operários para readequar a produção. A situação se dá no marco de que a economia da região vive um momento de fragilidade: ano passado o PIB(produto interno bruto) do ABC fechou em -5% e a crise nas montadoras já têm atingindo o setor de comercio e serviços. Já é claro entre os operários que conseguir outro trabalho na região é uma tarefa árdua, já que as melhores vagas estão sumindo e empregos precários esta crescendo.

 
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