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Rio de Janeiro | “7 mortes na Maré a 7 dias das eleições, é preciso enfrentar Castro com luta” afirma Carolina Cacau

Uma operação policial na Maré deixou 7 mortos e casas arrombadas, o caos instaurado foi tamanho que 35 escolas, 4 postos de saúde e a Cidade Universitária da UFRJ ficaram fechadas. A campanha de Cláudio Castro (PL) inclui operações policiais que jorram sangue negro. Veja a declaração de Carolina Cacau, candidata à deputada estadual no Rio de Janeiro pelo MRT

terça-feira 27 de setembro de 2022 | Edição do dia

“É inadmissível o que aconteceu na Maré ontem, com uma operação iniciada as 5 da manhã, Cláudio Castro novamente quer banhar sua campanha de sangue negro, com 7 mortos confirmados até agora. Foram escolas, postos de saúde e a Cidade Universitária da UFRJ completamente fechadas, com a população em pânico e as mães negras desesperadas pelos seus filhos.

É necessário organizar a luta por justiça na Maré e também pelas vítimas da chacina no Jacarezinho, na Vila Cruzeiro e também no Morro do Alemão. De maio de 2021 até julho deste ano, 197 pessoas foram assassinadas nestas operações, de acordo com os dados oficiais, que também escondem outros assassinatos do Estado nas favelas. Cláudio Castro já é oficialmente responsável por três das quatro chacinas mais letais na história do Rio de Janeiro.

O racista Bolsonaro comemorou a chacina no Morro do Alemão, com 22 vítimas letais, chamando os policiais de guerreiros e atacando quem denunciava o absurdo, e tem Cláudio Castro como escudeiro fiel. Para enfrentar a extrema-direita e sua sanha de sangue negro, é necessário organizar a luta da classe trabalhadora, da juventude e do povo negro para dar um basta às operações policiais e à impunidade dos assassinos e mandantes.

Por isso, afirmamos que hoje o Rio de Janeiro deveria estar em chamas, como fizeram por justiça a George Floyd nos Estados Unidos, mas com a CUT e a CTB convocando greves e manifestações massivas para lutar por justiça, este é o único caminho possível para arrancar justiça. Este é o caminho necessário e não o de Freixo, que faz campanha nas quais defende as operações com caveirão e sem a legalização das drogas, e sim lutar por justiça, com organização e luta nas ruas.”




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