Coordenação Nacional da CSP Conlutas | "A autodefesa dos trabalhadores precisa ser coletiva ligada à auto-organização e à mobilização" diz Bruno Gilga

A questão da autodefesa do movimento operário tem que estar articulada aos movimentos concretos das lutas em torno de um programa de independência de classes, contra todos os ataques aos explorados vindos da extrema direita e das forças repressivas, exigindo das grandes centrais sindicais a unidade os trabalhadores para construir uma frente única operária capaz de organizar o conjunto da classe.

Na reunião nacional da CSP Conlutas foi debatido o tema da autodefesa operária frente a extrema direita e as forças repressivas do estado. Nós do MRT defendemos que as iniciativas de autodefesa são fundamentais e é parte das tarefas de organização dos trabalhadores, mas que devem devem estar ligadas às lutas concretas da nossa classe e seus métodos como os piquetes, greves e manifestações, junto da exigência as grandes centrais sindicais da articulação de uma frente única operária que se propunha a organizar o conjunto da nossa classe para se defender com toda força dos ataques da extrema direita e do estado capitalista.

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Portanto, em discussão com os companheiros presentes no painel, discutimos que a autodefesa deve ser coletiva e não individual, conectada a auto-organização e a um programa de independência de classe pela revogação de todas as reformas, a lei do teto de gastos, a terceirização e a precarização do trabalho, ou seja um programa que defenda os interesses de toda a classe trabalhadora.

Veja abaixo fala de Bruno Gilga, trabalhador da USP e militante do MRT e do Movimento Nossa Classe na reunião nacional da CSP Conlutas