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Bolsonarismo | Absurdo! Mais uma jovem morre após ataque bolsonarista a comemoração de eleição de Lula em BH

Morreu hoje uma adolescente de apenas 12 anos que estava internada desde domingo (30). É a segunda vítima de um bolsonarista, de 36 anos, que atirou com duas pistolas contra pessoas na rua e em um bar enquanto comemoravam a eleição de Lula, no bairro de Nova Cintra, em Belo Horizonte.

quinta-feira 3 de novembro de 2022 | Edição do dia

Segundo o jornal O Tempo, Luana Rafaela Oliveira Barcelos, de apenas 12 anos, estava internada no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, desde domingo (30), após ser baleada por um bolsonarista frustrado com a derrota de Bolsonaro.

Nesse mesmo caso revoltante, o bolsonarista assassinou o jovem de 27 anos, Pedro Henrique Dias, na noite de domingo, 30, onde estava reunido no bar, que fica na garagem da família, comemorando a eleição do Lula. Outras quatro pessoas foram baleadas.

Esse ataque não é um caso isolado, bolsonaristas armados já assassinaram eleitores e militantes petista desde antes do resultado das eleições, como o caso do assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu, Paraná. Além disso, o bolsonarismo tem bloqueado rodovias ao redor do país e realizado atos reacionários pedindo "intervenção militar". Isso mostra como o bolsonarismo seguirá sendo uma força política e social mesmo após essa derrota eleitoral.

As centrais sindicais, CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, devem organizar a luta em cada local de trabalho, unificando trabalhadores com a juventude e os setores oprimidos para barrar essas ações reacionárias do bolsonarismo. É esse o caminho, e não confiando no judiciário ou nas alianças com a direita, como faz Lula-Alckmin, que iremos derrotar a extrema direita. Frente aos bloqueios, os trabalhadores do estaleiro da BrasFels em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, saindo famintos do fretado lotado após um dia inteiro de trabalho, desinterditaram trecho da Rio-Santos. É um exemplo de que esse será a força da classe trabalhadora que irá derrotar o bolsonarismo, que seguirá atuando como força social mesmo fora do governo federal, e para impor a revogação de todas as reformas e ataques que impõem o desemprego e a fome. Não é depositando confiança no Judiciário, que foi parte de abrir espaço para extrema-direita, e na polícia, cães de guarda da burguesia, como faz a CUT e as centrais sindicais, em busca de “saídas republicanas”, que o bolsonarismo será derrotado. Somente essa força que pode fazer justiça a cada uma das vítimas do bolsonarismo e derrotá-lo.




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