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MERENDA EM FALTA EM SP | Alunos em Boituva-SP só estão recebendo bolacha e achocolatados de merenda há 4 meses

No estado de São Paulo, onde o roubo de merenda virou prática comum, os alunos dessa escola só vem recebendo bolachas em todas as refeições. Segundo o governo por conta de uma obra, que está no andamento do cronograma.

sexta-feira 13 de abril de 2018 | Edição do dia

Imagem: G1

Estudantes da Escola Estadual Mario Pedro Vercellino Alferes, em Boituva (SP) estão recebendo apenas bolacha e achocolatado de merenda entre 4 e 5 meses. Segundo os alunos em matéria publicada no G1, as aulas em período integral (manhã e tarde) e o problema vem de uma reforma da cozinha que perdura desde então.

As cozinheiras, impossibilitadas de cozinharem para fazer a merenda estão servindo achocolatados, bolachas e, de vez em quando, suco em pó. A denuncia dos alunos dá conta ainda de que essa mesma porção. se é que não devemos chamar de ração, é o que eles vem recebendo durante todo o período em que ficam na escola.

A Secretaria Estadual de Educação confirmou a informação e se justificou por meio da Diretoria Regional de Ensino ao G1, que esse tipo de cardápio é servido em situações consideradas emergenciais, como reformas de cozinhas e quebra de equipamentos, por exemplo, e que a partir daí é elaborado um cardápio para atender as necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo.

O órgão informou que os trabalhos começaram durante as férias dos alunos e que vão continuar durante parte do ano letivo. Anteriormente, a cozinha apresentava problemas estruturais e uma verba de pouco mais de R$ 130 mil foi liberada. A obra está em fase final, com 87% dos trabalhos concluídos e dentro do prazo estipulado no projeto inicial.

O curioso é que se uma obra de cozinha que dura 5 meses, e está dentro dos prazos, porque não planejaram as refeições dos alunos? E se planejaram como faz crer o prenunciamento, o cenário é ainda mais escandaloso para o Governo de São Paulo pois deliberadamente estão deixando os estudantes sem ter o que comer. Nessa democracia de ricos, é mais vantajoso deixar o filhos de trabalhadores sofrerem com fome na escola do que dar as ferramentas mínimas necessárias para a educação.

A Secretaria Estadual de Educação confirmou a informação e se justificou por meio da Diretoria Regional de Ensino ao G1, que esse tipo de cardápio é servido em situações consideradas emergenciais, como reformas de cozinhas e quebra de equipamentos, por exemplo, e que a partir daí é elaborado um cardápio para atender as necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo.




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