O futuro ministro da fazendo governo Lula, Fernando Haddad além de ter anunciado Gabriel Galípolo como seu braço direito, defendeu privatizações e PPPs no próximo governo, dando o tom privatista do novo governo eleito.
quinta-feira 15 de dezembro de 2022 | 12:33
Fernando Haddad como pode ser lido aqui, tem um grande aliado na pasta econômica que foi responsável nada mais nada menos por ajudar a passar a privatização da Cedae e deu consultoria para a privatização da CESP. Um privatista de primeira linha que só está nessa posição no governo de transição porque defende juntos um governo de aliança com burgueses e de caráter neoiberal.
Nesse mesma linha, Haddad falou em entrevista que é a favor das privatizações de aeroportos e estradas e que as PPPs “fazem as coisas crescerem” e “têm de entrar na ordem do dia”. Ou seja, uma sinalização muito positiva e favorável aos interesses dos empresários e capitalistas que embarcaram na frente ampla com Lula e Alckmin.
O termo que Haddad usou foi o de fazer "concessões" à iniciativa privada, o que é um outro nome para privatizar os serviços públicos, pois concessões são privatizações que duram algumas décadas. Trata-se de uma modalidade de privatização que em nada difere do fato de que Haddad propõe entregar serviços que deveriam ser públicos para empresas privadas poderem lucrar.
O que vem se desenhando desde a conformação da frente ampla, mas também do próprio governo de transição repletos de empresários, representantes de banqueiros, do agronegócio e por aí vaí, é que o novo governo eleito adotará uma política neoliberal. Sem sombra de dúvidas também podemos notar isso com essas declarações e escolhas de Fernando Haddad que apontam para um sentido privatista que estará na ordem a manutenção dos lucros dos patrões em detrimento dos direitos dos trabalhadores.
Leia também: Da Fundação Lemann ao Itaú, transição de Lula é com os articuladores da Reforma do Ensino Médio