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Conciliação | Arthur Lira, reacionário aliado de Lula, oferece aposentadoria de mais de R$ 30 mil a Bolsonaro

Nesta segunda-feira (2/12), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ofereceu oficialmente uma aposentadoria superior a R$ 30 mil a Bolsonaro (PL).

sexta-feira 2 de dezembro de 2022 | Edição do dia

Arthur Lira (PP-AL) é um dos carrascos de nossa classe, nos últimos anos esteve de mãos dadas com a extrema-direita bolsonarista para atacar os trabalhadores. Esse reacionário defensor do orçamento secreto agora está aliado à frente ampla encabeçada por Lula-Alckmin e recebeu o apoio de deputados das bancadas do PT, PV, PCdoB e PSB para reeleição na presidência da Câmara de Deputados. Lira fala em votar a reforma administrativa ainda este ano, sem falar nos próximos ataques anti operários.

O apoio de Lula a Lira é mais um dos sinais que o próximo governo pretende manter todas as reformas neoliberais que vêm devastando a vida dos trabalhadores. Além disso, esse nefasto apoio indica pactuação com a extrema-direita e com os protagonistas de um regime político responsável pela ascensão do bolsonarismo, o retorno da interferência dos militares na política e de tudo o que há de mais podre na república. A burguesia e o regime político da ofensiva golpista apostou suas fichas num novo governo conciliador de Lula, agora com Alckmin e outros representantes da direita para impedir que a fome, a pobreza e os inúmeros ataques aos nossos direitos levantem mobilizações e uma reação dos trabalhadores e da população.

O único caminho que pode liquidar de vez essa extrema direita asquerosa, racista, misógina e lgtbfóbica é a luta de classes, e não as alianças da frente ampla com os que sempre nos atacaram como Lira. Mostra-se necessário organizar nossa classe para impor a revogação integral das reformas que descarregam a crise em nossas costas. So a mobilização independente do novo governo eleito, pode, na luta, exigindo das grandes centrais sindicais a exigência de organizarem os trabalhadores pela base, em unidade com o movimento de mulheres, negro, LGBTQIAP+, etc, colocar que a crise paguem os capitalistas.




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