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Eleições 2022 | Datafolha aponta estabilidade: é preciso uma política independente contra Bolsonaro e as reformas

A última pesquisa eleitoral Datafolha mostra que Bolsonaro perdeu 1% das intenções de voto, caindo de 34% para 33%, enquanto Lula se mantém com o mesmo percentual de 45%. Com essas projeções que apontam principalmente estabilidade, mesmo diante de mais provável vitória eleitoral de Lula/Alckmin, o bolsonarismo segue como uma força social relevante que precisará ser derrotada com a organização dos trabalhadores de forma independente da direita e dos patrões.

sexta-feira 16 de setembro de 2022 | Edição do dia

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Foto: O Globo

O último levantamento da pesquisa Datafolha que saiu ontem (15) apontou para um cenário de estabilidade na corrida eleitoral. Lula manteve 45% das intenções de voto enquanto Bolsonaro teve uma leve queda de 34% para 33%. Ciro Gomes segue com 8% e Simone Tebet com 5%. Ao se levar em consideração apenas os votos válidos Lula apresenta 48% e Bolsonaro 36%. Na pesquisa espontânea Lula aparece com 41% das intenções enquanto Bolsonaro apresenta 30%. Já no segundo turno Lula tem 54% dos votos e Bolsonaro 38%.

O cenário eleitoral mais provável segue sendo de uma vitória da chapa Lula-Alckmin, mas as pesquisas, assim como o poder de mobilização de sua base, como foi no 7 de setembro, mostram que o bolsonarismo ainda assim é uma força social que se mantém relevante. O PT vem construindo sua campanha com o discurso de que para derrotar Bolsonaro é preciso se utilizar de todos os meios necessários, inclusive se aliar com a direita, como é evidenciado com o vice de Lula sendo Geraldo Alckmin, responsável por reprimir greves, colocar polícia para bater em professores e até mesmo por roubar dinheiro da merenda de alunos de escola pública.

O bolsonarismo seguirá forte mesmo com a provável vitória de Lula, e para enfrentá-lo será necessário que a classe trabalhadora se organize ativamente e de forma independente da direita e dos patrões. Só assim será possível fazer frente às reformas implementadas pelo regime do golpe, como a reforma trabalhista, a reforma da previdência e a reforma do ensino médio, que Lula já se comprometeu a não revogar. Essa é a perspectiva das candidaturas do MRT nessas eleições, que buscam lutar contra extrema-direita a partir de uma perspectiva de independência de classe.




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