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METRÔ SP | Em ato, Diretor-Presidente do Metrô de SP descumpre normas da OMS

Apenas algumas horas após a presidenta do TST, ministra Cristina Peduzzi, caçar liminar concedida ao sindicato dos metroviários, que obrigava a empresa garantir EPIs para efetivos e terceirizados, além de dispensar do trabalho todos considerados grupo de risco pela OMS, o Diretor-Presidente do Metrô de SP, Silvani Pereira, publicou ato AP-083/2020, que abre a possibilidade dos funcionários com 60 anos ou mais, voltem ao trabalho fisicamente

sexta-feira 10 de abril de 2020 | Edição do dia

Depois de cortar cerca de 30% do salário desses trabalhadores colocados em home office, o ato coage esse contingente de empregados a abandonarem o isolamento e voltarem ao trabalho, medida que ataca frontalmente a vida de quem é considerado grupo de risco.

Além de não garantir todos EPIs para os funcionários efetivos e terceirizados, a empresa a mando de Doria, se empenha em ameaçar a categoria, um verdadeiro absurdo. Ao invés de estarem pró ativos em garantir que não faltem insumos básicos para os funcionários trabalharem com o mínimo de segurança durante a pandemia, a direção do Metrô usa seu tempo e poder para juridicamente se proteger e deixar os funcionários sem EPIs, tudo isso com aval do TST.

Esse é um ato contra a vida. Cada metroviário efetivo e terceirizado, contaminado por falta de EPIs em seus locais de trabalho ou que sejam do grupo de risco e contrairem o vírus por serem obrigados a voltarem ao trabalho, são de responsabilidade do governo e da direção da empresa. Ao contrário do que diz Doria em suas entrevistas, esse ato do Diretor-Presidente do Metrô não segue as normas da OMS. Na prática, o governo Doria assim como o governo Bolsonaro, não colocam a vida em primeiro lugar.

Nós do Movimento Nossa Classe, minoria da diretoria do sindicato, não aceitaremos esse descaso com a saúde do trabalhador. Para garantir uma circulação mínima na cidade, precisamos estar protegidos, não podemos seguir o exemplo americano, onde até agora 41 trabalhadores do transporte em Nova York morreram por falta de EPIs. Nossas vidas valem mais que o lucro deles.

Nenhum funcionário com mais de 60 anos deve voltar ao trabalho!

Ninguém deve trabalhar sem ter EPIs e insumos nas áreas disponíveis para efetivos e terceirizados!

Contratação emergencial de efetivos para suprir os afastamentos!

Testes massivos já!

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