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Mamata no Congresso | Enquanto a fome cresce, políticos enriquecem. Que todo político ganhe como uma professora!

Dados do TSE apontam que comparado a 2018, hoje, 1 a cada 5 deputados duplicaram seu patrimônio com seus supersalários e benefícios, ganham muito mais que a média da população, que está afundada na fome, no desemprego e com salários de miséria. Basta de privilégios! Que todo político ganhe como uma professora.

sexta-feira 23 de setembro de 2022 | Edição do dia

Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que comparado a 2018, hoje, 1 a cada 5 deputados duplicaram seu patrimônio. Ao todo, 69% declararam ganhos patrimoniais nos últimos quatro anos. Sendo que um deles passou de R$ 7,8 milhões para R$ 48,5 milhões, uma variação de mais de 500%.

No Brasil são mais de 30 milhões na fome, o desemprego e inflação estão nas alturas. Os salários continuam salários de miséria. Bolsonaro e as instituições do regime político como o Congresso e o STF estão juntos quando o assunto é atacar a classe trabalhadora e os setores mais oprimidos. Passam ataques, reformas e privatizações, em nome de garantir os lucros dos grandes empresários e capitalistas. Bolsonaro e os partidos da ordem estão envolvidos em diversos escândalos de corrupção envolvendo o desvio de dinheiro público que deveria ir para educação, saúde, etc, mas que vai para orçamentos secretos, para a mamata dos militares, compra de mansões…a lista é grande. E, isso tudo é pago pelos trabalhadores e pela população através de impostos altíssimos.

Como se não bastasse o salário de R$ 33,8 mil mensais, que é 4 vezes ou bem mais, que a renda média brasileira, os deputados ainda têm uma série de benefícios, como a cota parlamentar (de R$ 30 mil a R$ 45 mil, dependendo do estado do congressista), e podendo ser sócios de empresas e ter outros investimentos. Os ministros do STF também só aumentam seus supersalários e benefícios de maneira exorbitante, enquanto autoritariamente vetaram a lei do piso salarial das enfermeiras, que fizeram uma paralisação nacional nesta semana contra o ataque.

Sobre isso, a professora Maíra Machado, candidata a deputada estadual do MRT pelo Pólo Socialista e Revolucionário, disse:

“É um absurdo que enquanto aumenta a fome e o desemprego, os políticos aumentem seus patrimônios com salários cada vez mais altos e benefícios. Não é de hoje que denunciamos a farra com o dinheiro público que fazem os políticos dos partidos da ordem, envolvidos em inúmeros escândalos de corrupção. A corrupção é a cara do capitalismo e desse Estado. Nós, trabalhadores, seguimos sendo jogados na miséria e pagando impostos altíssimos. A inflação segue nas alturas, nossos salários não tiveram reajustes desde o início da pandemia - nós, professores da rede pública, somos uma das categorias que pior ganha no funcionalismo público de São Paulo, nem falar os salários extremamente insuficientes dos trabalhadores terceirizados e funcionários do chão da escola. E, benefícios? Não! Querem que paguemos cada vez mais pela crise capitalista, não à toa aprovam privatizações, e as reformas trabalhista e da previdência, que nos farão trabalhar até morrer. São esses ataques que muitos desses políticos estão aplicando juntos de Bolsonaro e Guedes. Basta de privilégios! Lutamos para que todo político e juiz ganhe como uma professora. E que os salários das professoras, e dos trabalhadores da educação, sejam pelo menos de acordo com o mínimo do DIEESE.”

Lutamos pelo fim dos privilégios dos políticos, e também dos juízes - que não são eleitos por ninguém. Exigimos que todos recebam o salário igual ao de uma professora da rede pública, ou um operário qualificado, e que possam ser revogáveis dos cargos a qualquer momento pela população.

Essa é parte das batalhas que as candidaturas do MRT levam à frente nessas eleições. Junto de uma batalha central pela revogação de todas as contrarreformas e privatizações, e que para isso batalhamos pela unidade dos trabalhadores sem aliança com a direita e os patrões, como faz Lula e o PT.

Leia o Editorial do MRT: Combater o bolsonarismo e preparar a vanguarda para a luta contra as reformas e ataques

Para fortalecer a luta dos trabalhadores e um programa operário, conheça mais nossas candidaturas aqui.




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