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Governo SP | Enquanto trabalhadores em SP amargam miséria, Tarcísio garante aumento de seu salário e privatização de estatais

Nesta semana ocorreu a primeira reunião do governador de São Paulo de extrema direita, Tarcísio de Freitas, e sua equipe de secretários. Dentre os projetos de lei discutidos, algumas hierarquias foram destacadas: aumentar em 50% o próprio salário e dos secretários do governo estadual e privatizar estatais como a Sabesp, além de indicar o aumento de salário de deputados estaduais e a redução de imposto às grandes heranças.

sexta-feira 6 de janeiro de 2023 | Edição do dia

No começo desta semana foi realizada a primeira reunião do recém empossado governador de extrema direita de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) com seus secretários de governo, em que discutiram os projetos e metas dos primeiros cem dias de mandato. Alguns dos projetos discutidos são continuação do que foi indicado e deixado em aberto pelo governador anterior, o tucano Rodrigo Garcia.

Um dos principais temas tratados na reunião deixa claro quais são as prioridades para o novo governo: avançar ainda mais na privatização, dando continuidade ao projeto político tucano do PSDB. A privatização da EMAE e da Sabesp estão na ordem do dia como hierarquias e garantias que o governador e sua equipe reacionária dão para o empresariado.

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Junto a essa política e aceno que favorece empresários e banqueiros, o projeto de lei que visa reduzir de 4% para 1% o imposto às heranças está em análise para ser sancionado, este ainda sem confirmação de Tarcísio de Freitas.

Como se não bastasse, além da privatização garantida como prioridade a ser levada adiante e de projetos de lei elitistas que interessam somente à burguesia herdeira de grandes fortunas, a reunião de Tarcísio com seus secretários já confirmou que irá sancionar o projeto de lei que propõe um aumento de nada menos que 50% do seu próprio salário e de seu secretariado, favorecendo diretamente a si mesmo com um salário de mais de 30 mil reais.

Enquanto a população trabalhadora paulista amarga com a fome, as filas do desemprego, o aumento escandaloso de pessoas morando na rua, vemos já na primeira semana de governo, Tarcísio e sua corja reacionária deixando bem claro para quem vão governar e quais interesses vão atender, mantendo e aumentando seus privilégios, supersalários e favorecendo a iniciativa privada, enriquecendo empresas multimilionárias.

Enquanto isso, nesse começo de ano, centenas de educadores temporários, além de efetivos, estáveis e até aposentados, indignados com a atribuição de aulas do estado, que deixou milhares de professoras sem aulas, tiveram que ir às ruas para defender seus empregos, que muitas vezes, são as únicas fontes de renda que sustentam famílias inteiras.

Basta de privilégios dos políticos, parlamentares, juízes e militares que recebem supersalários enquanto a maioria da população amarga com o corte de salário, de direitos e de condições dignas de vida, fruto das reformas e ataques aprovados no último ano. Basta de privatização que só favorece o bolso dos capitalistas e aprofunda os níveis de exploração e flexibilização laboral, descarregando sobre nossas costas essa crise que vivemos.

O ano mal começou e já indica grandes lutas e mobilizações a serem travadas em São Paulo contra esse governo reacionário, herdeiro do bolsonarismo, da ideologia conservadora mais asquerosa que ataca as mulheres, os negros, LGBTs e a juventude. Somente através da nossa organização e unidade independente dos governos recém eleitos e empossados é que daremos respostas estaduais e nacionais às mazelas que vivemos e aos projetos que eles defendem e nos atacam.

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