O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que vai proteger áreas da Ucrânia que pretende anexar nesta semana, inclusive citando o armamento nuclear. Também ordenou uma mobilização de 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia. Rússia poderá convocar todos com alguma experiência militar, demonstrando uma nova inflexão no conflito.
quarta-feira 21 de setembro de 2022 | Edição do dia
Putin foi à TV russa nesta manhã para anunciar uma nova fase do conflito com a Ucrânia. O presidente russo reafirmou seu tom beligerista reacionário que promove uma guerra entre bandos imperialistas no país vizinho, ameaçando até mesmo com o uso de armamento nuclear, uma resposta ao coro das nações imperialistas, que durante a Assembleia Geral da ONU condenou o avanço russo sob a região.
"Eu gostaria de relembrar que nosso país também tem vários meios de destruição, e em alguns casos eles são mais modernos daqueles países da Otan. São os meios à nossa provisão para proteger a Rússia e seu povo. Isto não é um blefe." Disse Putin em declaração.
A ameaça do uso de armamento nuclear se intensifica com o avanço da indexação de quatro áreas ucranianas Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia, que realizarão plebiscitos para aderir à Federação Russa, podendo tornar-se formalmente território russos, logo, sob proteção da integridade russa.
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