O movimento estudantil da UFF ocupou a praça da Cantareira em Niterói no dia 11/10 e andou até o terminal rodoviário da cidade, contra os cortes de Bolsonaro e por Fora Bolsonaro genocida. Que a UNE organize uma paralisação nacional no dia 18 para fortalecer a luta contra Bolsonaro!
sexta-feira 14 de outubro de 2022 | Edição do dia
Com a concentração marcada para às 17h do dia 11/10, ato fez parte das mobilizações contra os cortes de Bolsonaro à educação. A UFF já estava ameaçada de fechar no início de setembro com os cortes feitos em julho, de acordo com a Reitoria. Em declaração no twitter, a Universidade pontuou que mesmo com o recuo parcial não há verbas para pesquisa.
A política bolsonarista, logo em clima de 2º turno, que já analisamos aqui, serve para atacar o setor que o presidente elegeu desde o início de seu governo como inimigo. Bolsonaro quer as universidades privatizadas e o acesso à educação ainda mais elitizado. Os cortes vêm de uma série de ataques que servem para o orçamento secreto e o pagamento da dívida pública.
Na UFF esses cortes já expressam nos cortes e atrasos de bolsas, nas demissões e perda direitos de terceirizados e nas longas filas do Bandejão que afetam diretamente os setores mais precários.
Para defender esses setores e a universidade pública, assim como lutar contra o teto de gastos e as reformas trabalhistas e do ensino médio. É um absurdo confiar mais em Alckmin, na direita e nos empresários do que na mobilização dos estudantes, como faz a UNE. É preciso uma paralisação nacional no dia 18, com grandes atos pelo país para fortalecer a luta contra o bolsonarismo, como expressou Miguel militante da Faísca no ato: