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Em São Paulo | Greve dos metroviários entra no segundo dia após intransigência de Tarcísio e do Metrô

A greve dos metroviários de São Paulo entra no segundo dia, nessa sexta-feira, 24. Após Tarcísio mentir e tentar ludibriar a população, a greve segue forte na manhã desse segundo dia.

sexta-feira 24 de março de 2023 | Edição do dia

Na noite de quinta-feira, os metroviários se reuniram em assembleia e aprovaram a proposta que o Ministério Público do Trabalho havia feito e aprovaram também a proposta de encerrar a greve caso a direção do Metrô aceitasse a proposta. Mas o governo seguiu com sua intransigência e não aceitou a proposta. É nessa situação que a greve dos metroviários segue, então, com força nessa sexta-feira. Trata-se de uma luta justíssima em defesa do transporte público de qualidade para a população.

O dia de ontem foi de vai-e-vens. Os metroviários entraram em greve em defesa do pagamento de direitos atrasados, por mais contratação de funcionários, contra a privatização do Metrô que gera riscos para o transporte - tudo em função da defesa do transporte público e melhorias para o conjunto da população. Aprovaram fazer catraca livre para se unir à população. Mas Tarcísio e o Metrô decidiram manobrar, mentir e ludibriar a população. Enquanto diziam concordar com a proposta de catraca livre dos trabalhadores, eles entraram na justiça contra a catraca livre e um juiz a derrubou e ainda ameaçou multa de R$ 500 mil se não voltasse à normalidade em 1 hora. Um flagrante desrespeito ao legítimo direito de greve.

Mas essa manobra não colou e os metroviários seguiram com sua forte greve.

Essa situação é de exclusiva responsabilidade do governador, que quer privatizar tudo o que vê pela frente, passar para um punhado de empresários o transporte público da capital, tudo em nome do lucro. Enquanto isso, a situação não está fácil para a maioria da população. Os metroviários querem se aliar à população para ter mais contratações de funcionários, melhorar o transporte público de qualidade, torná-lo um direito e não uma mercadoria, impedir que outros acidentes ocorram (como o do monotrilho, responsabilidade da gestão privatista). Ou seja, em defesa do transporte público de qualidade.




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