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Privatizações | Lula diz não estar “preso a dogma” ao se referir à privatização do Porto de Santos, diz Tarcísio

Reunião entre Lula e Tarcísio de Freitas ocorreu nesta quarta-feira, 11, junto com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além do secretário de governo de São Paulo, Gilberto Kassab.

quinta-feira 12 de janeiro de 2023 | Edição do dia

O atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o presidente Lula não descarta a possibilidade do megaleilão do Porto de Santos, que foi projetado pelo próprio Tarcísio, junto ao ultraneoliberal Paulo Guedes, enquanto atuava como ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro.

Lula ainda afirmou que não estaria “preso a dogmas”. O modelo de concessão do Porto de Santos está na última etapa antes do leilão, em análise pelo Tribunal de Contas da União.

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O Porto de Santos é o maior porto da América Latina, responsável por concentrar mais de 60% do produto interno bruto do país. Em 2019, entrou junto com o Porto de São Sebastião, no consórcio do BNDES, que sofreu um série de alterações para agilizar o processo de privatização e sucateamento da infraestrutura pública que incluía o domínio das empresas privadas através de PPIs (Programas de Parcerias e Investimentos) para articular a privatização de empresas, que teve como um de seus principais responsáveis o ministro da Casa Civil de Lula, Rui Costa.

Durante a campanha eleitoral, Lula já havia afirmado que não falava em rever privatizações e segue demonstrando sua disposição em agradar os setores da direita que são parte de seu governo, como é seu próprio vice Geraldo Alckmin e seus ministros, deixando claro novamente que não irá romper com sua política de conciliação de classe.

Esta não é uma saída à serviço das necessidades da classe trabalhadora e da juventude, que amargam os impactos dos ataques dos últimos anos e hoje vêem os impactos da extrema-direita golpista que se mostra como um setor social, promovendo atos golpistas no último domingo. Por isso é necessário que as Centrais Sindicais rompam sua paralisia e que a paralisação dos entregadores convocada para o dia 25 seja cercada de solidariedade, como um pontapé para uma resposta independente pela revogação das reformas, ataques e privatizações.

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