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Novo ataque! | MEC bolsonarista volta a congelar orçamento em um reacionário zig zag

Horas após suspender parcialmente os cortes anunciados no dia anterior,o MEC novamente congelou o orçamento dos Institutos Federais. Essa medida afeta o pagamento de recursos básicos como os salários dos funcionários terceirizados do final do ano; contas de luz e de água; bolsas de estudo; auxílios para alimentação e transporte dos estudantes.

sexta-feira 2 de dezembro de 2022 | Edição do dia

Em 28 de novembro, o MEC havia bloqueado R$ 366 milhões (R$ 244 milhões das universidades e R$ 122 milhões dos institutos) do orçamento de dezembro.
Três dias depois, após intensa repercussão negativa, afirmaram que a verba havia sido desbloqueada. No mesmo dia do desbloqueio, à noite, o dinheiro voltou a desaparecer. A gestão Bolsonaro "zerou o limite de pagamentos das despesas discricionárias do MEC previsto para o mês de dezembro". Dessa vez, nos institutos federais, o bloqueio foi ainda maior, R$ 208 milhões. Mais uma vez, Bolsonaro mostra que ele e sua trupe não estão derrotados, mas sim ativos atacando a educação pública. Esse zigzag bolsonarista se soma aos cortes bilionários já feitos neste ano.

A única forma de se enfrentar com a crise das universidades é com mobilização e luta, diferente do que fez a UNE ao não mexer uma vírgula para mobilizar os estudantes para lutar contra esses ataques, chegaram a comemorar como uma "vitória dos estudantes" um recuo momentâneo dos bloqueios. Isso enquanto buscam se localizar no governo de transição ao lado dos empresários da educação e defensores da reforma do ensino médio.

As entidades estudantis como os DCEs e CAs podem cumprir um grande papel chamando assembleias nos locais de estudo, para organizar os estudantes contra os cortes à educação, contra o teto de gastos e a dívida pública, exigindo que a UNE organize a luta pela base. A crise das universidades é urgente e frente a isso a linha das nossas entidades não pode ser a paralisia e confiança nas instituições que nunca estiveram ao nosso lado. É necessário apostar na nossa organização, ao lado dos trabalhadores, de forma independente do governo eleito, para lutar contra os cortes, as reformas e a extrema-direita em defesa da educação pública e do futuro da juventude.




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