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FGTS | Medida populista do governo antecipa 13º de aposentados e libera saque de R$1 mil no FGTS

Em meio à crise, a alta da inflação e a queda na popularidade de Bolsonaro em ano de eleição, o governo decidiu antecipar o pagamento do 13º de aposentados e pensionistas. Além disso, outra medida populista foi a liberação do saque de R$1 mil reais no FGTS.

terça-feira 15 de março de 2022 | Edição do dia

Foto: Agência Brasil

A antecipação do 13º já havia ocorrido em 2020 e 2021 justificada pelos impactos da pandemia. Neste ano, essa medida se repete como uma medida populista e demagógica visando as eleições em outubro.

O governo deve anunciar a medida até esta quinta-feira (17). O modelo desenhado até o momento, a primeira parcela do 13º será paga em abril, e a segunda, em maio.

Outra medida que governo deve tomar será a liberação de um saque de R$ 1 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores com carteira assinada. Uma medida provisória deve ser assinada também na quinta-feira com as regras para o saque.

Em meio a crise que o país enfrenta, com a escalada dos preços devido a alta inflação, o aumento no preço dos combustíveis, Bolsonaro, Mourão e sua equipe econômica liderada por Paulo Guedes continua governado para garantir os lucro dos grandes empresários.

Medidas populistas como essa são completamente demagógicas, visto que Bolsonaro, Mourão e o projeto econômico representado por seu governo são responsáveis pela situação que o país enfrenta. Isso pode ser visto por exemplo, com a política de preços do governo na Petrobras, que prioriza o lucro dos acionistas, e que na última sexta-feira causou o aumento no preço dos combustíveis, com o reajuste de 24,9% no preço do óleo diesel, de 18,7% da gasolina e de 16% do gás de botijão.

Além disso, a responsabilidade de Bolsonaro, Paulo Guedes e dos militares por essa situação também está nos inúmeros ataques, privatizações e reformas que vieram sendo aprovadas nos últimos anos, que para serem implementados contaram com o apoio do Congresso, STF e governadores, que apesar de terem conflitos entre si, sempre tiveram unificados para implementar a agenda neoliberal e de ataque aos trabalhadores.

Leia mais sobre: Com a escalada dos preços é urgente a unificação das lutas em curso para construção de uma paralisação nacional




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