Confira as falas das metroviárias que estiveram na linha de frente da greve do Metrô de São Paulo no Encontro comunista do Pão e Rosas.
sábado 25 de março de 2023 | Edição do dia
Uma importante delegação de metroviárias, que foi representada por Fernanda P. Lucci, Tamires Carvalho, Marília Rocha e Larissa Ribeiro expressaram a força da luta das metroviárias e metroviários que foram linha de frente da greve que se enfrentou duramente contra o governo de extrema-direita, e herdeiro do bolsonarismo, de Tarcísio de Freitas, em São Paulo, expressando que o Pão e Rosas sempre esteve à frente dos principais processos de luta de classes do país.
Junto a elas, estiveram presentes diversos outros metroviários e metroviárias, além de estudantes e trabalhadores das mais diferentes categorias que estiveram nos piquetes e nas ações da greve recém terminada.
Fernanda afirmou que: “essa greve trouxe lições importantes para todos pois mostrou a força da nossa classe, mostrou a importância da nossa unidade com a população e os setores mais precários de nossa classe, que essa é a aliança que os patrões e governos mais temem, porque nossa luta é por um transporte de qualidade para todos, contra a privatização e terceirização. Mostrou que precisamos confiar nos nossos métodos de luta para se enfrentar contra os patrões e governos.”
Tamires, além da importância da greve, afirmou: “eu sou mãe solo, trabalhadora e conheci há 3 anos pessoas dessa organização, que hoje são grandes camadas, que inclusive passou pela pandemia, período em que se escancarou o quanto é difícil ser mãe e trabalhadora no capitalismo, fazendo jornadas duplas/triplas de trabalho, sobrecarregadas e exaustas. O capitalismo lucra nos oprimindo e a única saída para libertar verdadeiramente as mulheres é derrotando esse sistema e isso tá nas nossas mãos, nas mãos da classe trabalhadora. Por isso eu construo o Pão e Rosas e luto por um feminismo socialista!”
