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Governo Lula-Alckimin | Ministra do Turismo de Lula, além de vinculada a milicianos, é da Frente Parlamentar contra o Aborto

Daniela do Waguinho, ministra do Turismo do governo Lula, ligada a milícias cariocas é também parte da reacionária Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto que quer rifa a vida das mulheres para que continuem a morrer por abortos clandestinos.

sexta-feira 20 de janeiro de 2023 | Edição do dia

Mais uma prova da conciliação do governo Lula com os setores mais reacionários e podres da política brasileira, a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, do partido de Sérgio Moro, base de Bolsonaro e cheio de golpistas, União Brasil; esposa de Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, prefeito de Belford Roxo que mantém ligações clara e históricas com as milícias na baixada fluminense é também membro da Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida, que une setores diretamente contra o direito das mulheres, que inclui membros do próprio PT, como é o deputado Célio Moura (TO).

Essa Frente Parlamentar que se diz como resposta “às necessidades da sociedade que tem sido alvo da Cultura da Morte”, na verdade é expressão da corja mais nojenta, que foi incitada pelo governo Bolsonaro em se colocar diretamente contra aos direitos elementares das mulheres. É com esse setor que o governo Lula-Alckmin compõe o seu governo, resultado da política de frente ampla irrestrita defendida pelo PT em prol de suas alianças com a direita e extrema direita, sob o argumento de "governabilidade", mas é essa a estratégia, distante de combater a extrema-direita, fortaleceu esse setor e nos trouxe até aqui.

O aborto é uma das princiapais causas de mortes materna no Brasil, onde são as mulheres pobres e negras as principais vítimas de abortos clandestinos. Foi sob a gestão de extrema direita de Jair Bolsonaro, que junto com Damares Alves, tiveram ainda mais espaço para atacar os direitos das mulheres, até mesmo nos casos em que o aborto deveria ser assegurando pela lei, como o da menina de 12 anos, que após ser estuprada pela segunda vez, foi impedida de realizar o aborto legal. Ou seja, Bolsonaro conta com o judiciário e o Congresso para avançar contra a vida das mulheres.

Esse cenário não caiu do céu, foi aberto pelos governos do PT que abriu espaço para setores diretamente contra os direito das mulheres, começando por abaixar as bandeiras históricas do movimento de mulheres com o discurso de "recuo tático" como fez em 2002 e agora novamente, para rifar nosso direito e negociá-los com a direita e atores do golpe de 2016 e que agora fazem parte da frente ampla de seu governo.

Temos que enfrentar todos esses atores que são contra os direitos das mulheres de forma independente, a começar pela construção forte do 8 de março em todo o país, aliada aos trabalhadores e todos os setores oprimidos, em defesa do direito ao aborto e a revogação de todas as reformas que massacram a vida das mulheres.




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