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Tristeza e Revolta | Número de mortos em Petrópolis chega a 104

A cada hora o número de mortos pela tragédia capitalista que assola uma das principais cidades do estado do Rio vai aumentando e as esperanças de familiares e amigos de encontrar seus entes queridos com vida vão se esvaindo.

quinta-feira 17 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O número de mortos provocados pelas fortes chuvas e deslizamentos de terra em Petrópolis, Região Serrana do Rio, chegam agora a 104, na última atualização. Dentre essas, ao menos 8 são crianças.

A Defesa Civil divulgou que estas são as piores chuvas registradas desde 1932, o ano em que começaram-se a fazer as medições pelo INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. O volume de chuva que caiu na cidade era o esperado para o mês.

Muito além do volume de chuvas, intensificados muito provavelmente pela escalada internacional de mudança climática, gerada pelo aquecimento global, deve-se atenção também ao total descaso de governantes, locais e regionais da cidade de Petrópolis e cidades vizinhas.

Petrópolis é uma das cidades que compõem a Região Serrana, local com grande quantitativo populacional incrustado em talvegues, vales e escarpas e naturalmente suscetível a chuvas. A cidade vizinha, Nova Friburgo, sofreu em 2011 o maior desastre natural da história do país, quando 918 pessoas morreram devido às chuvas e deslizamentos.

O que leva a que agora, uma década depois, mais uma cidade da região venha ser afetada diretamente pelas mesmas circunstâncias? A negligência e o descaso de prefeitos e gestores, sobretudo com a população mais pobre, como a do bairro mais afetado nestas chuvas do Morro da Oficina.




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