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Saúde | Para manter orçamento secreto, Bolsonaro manda cortar verbas de programa de combate à AIDS

Os cortes chegam até R$ 3,3 bilhões de reais e afetam os programas de distribuição de medicamentos para o tratamento da AIDS, de infecções sexualmente transmissíveis. Caso os cortes permaneçam, “poderão gerar agravos às ações fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

terça-feira 11 de outubro de 2022 | Edição do dia

O corte bilionário afetou 12 programas do Ministério da Saúde. O governo do genocida de extrema-direita, que tem nas costas as mortes de quase 700 mil pessoas por Covid-19, agora vai afetar com os cortes programas de distribuição de medicamentos para o tratamento de AIDS, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e hepatites virais. Segundo denúncia do “Estado de São Paulo”, o objetivo de tal medida é reservar dinheiro para o orçamento secreto de 2023.

O desvio de parte desse orçamento afetará o atendimento para o controle e prevenção e tratamento de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, que fazem parte da assistência farmacêutica do SUS. Os números referentes aos registros de infecções por HIV/AIDS diminuíram conforme o relatório do último ano. Segundo o documento do Boletim Epidemiológico Especial HIV/AIDS em 2021 foram registrados 13.501 casos. Contudo, há suspeitas de subnotificação dos casos, em razão do direcionamento em massa dos profissionais da saúde no combate ao Covid-19. Caso os cortes sejam mantidos, “poderão gerar agravos às ações fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Esses não foram os primeiros cortes empreendidos ao Sistema Único de Saúde, o programa Farmácia Popular que atende à população também sofreu com tais medidas. Tal situação demonstra a necessidade de enfrentar esse governo nefasto e toda a base de extrema-direita que o sustenta. Essa luta passa, por confiar nos métodos da nossa classe e não nas alianças com a burguesia e a direita. Assim como, os demais cortes de afetam outras áreas primordiais para a população, como os que também afetaram o Ensino Superior na última semana e que levaram milhares de estudantes às ruas, o esgotamento desses recursos deve ser repudiado. Por isso, é mais do que necessário, que as centrais sindicais e a UNE organizem nos locais de estudo e trabalho, o enfrentamento nas ruas desses ataques. Não podemos deixar que as urnas, Alckmin, o STF ou esse congresso fisiológico e majoritariamente de direita – à extrema-direita- que possam enfrentar Bolsonaro e seus ataques.




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