Na noite desta segunda-feira (18), um homem negro foi morto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no bairro da Lapa, um dos mais tradicionais da capital fluminense. Caso escancara novamente porque devemos lutar pelo fim não só da polícia militar, mas também da civil e de todas as formas de polícia, pois são instituições racistas que atuam para assassinar diariamente a população negra.
terça-feira 19 de julho de 2022 | Edição do dia
Na noite desta segunda-feira (18), um homem negro foi morto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no bairro da Lapa, um dos mais tradicionais da capital fluminense.
A polícia justifica o assassinato dizendo que houve troca de tiros. No entanto, relatos de testemunhas dizem que não houve troca de tiros e que os policiais mataram o homem, Emanuel Ramos de Oliveira, depois que ele já estava rendido e algemado. A própria polícia informa que, com a vítima, foi apreendido um simulacro de arma de fogo - isto é, uma arma de brinquedo.
Após o ocorrido, parte da população local saiu às ruas em protesto e bloqueou ruas que dão acesso à Lapa com barricadas feitas com objetos queimados.
Esse é mais um caso que escancara que não só a polícia militar, mas também a civil e todas as formas de polícia são instituições racistas, que atuam como defensora dos interesses da burguesia, matando sistematicamente, a cada dia que passa, milhares de negros e negras. É por isso que a esquerda deve lutar pelo fim de toda a polícia.
Começou a campanha de Cláudio Castro no RJ com assassinato de um jovem negro no centro do RJ e uma campanha da mídia racista chamando o protesto dos moradores da Lapa de “arruaça”. Esse é o Brasil de Bolsonaro e da sentença de morte rolando solto pelas mãos da polícia.
— Leticia Parks (@letparks) July 19, 2022
Um jovem negro estava algemado e foi assassinado a queima roupa pela polícia do @claudiocastroRJ, gerando revolta dos moradores, a mídia racista chama eles de arruaceiros. Precisamos combater essa política assassina de Castro e o Estado com luta de classes e não com as eleições
— Carolina Cacau (@carolina__cacau) July 19, 2022