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Caso Genivaldo | Policiais que assassinaram Genivaldo vão a Júri Popular. Impor justiça por meio da luta!

O juiz da 7º Vara Federal de Sergipe, Rafael Soares Souza, determinou que os três policiais federais envolvidos no assassinato de Genivaldo, de 37 anos, que morreu asfixiado dentro de uma viatura da PRF, aos moldes nazista, em Umbaúba (SE), sejam submetidos a Júri Popular.

quinta-feira 12 de janeiro de 2023 | Edição do dia

A decisão ainda cabe recurso. Os políciais são acusados de tortura e homicíidio triplamente qualificado, entretanto, a acusação de abuso de autoridade foi retirada do processo. A prisão preventiva dos agentes da PRF, que ocorreu em 14 de outubro, ainda segue de acordo com a decisão judicial.

Não podemos ter nenhum tipo de ilusão de que será pelas mãos da justiça burguesa que ocorrerá a sentença e a punição aos envolvidos na morte Genivaldo, pois foi essa mesma justiça que negou a prisão dos agentes que assassinaram Genivaldo , assim como acobertou o caso por meio do sigilo do processo administrativo, escancarando que está a serviço de proteger e deixar impune mais uma vez os assassinos do povo negros, pois é esse o DNA da polícia, que nunca esteve do lado da classe trabalhadora e do povo pobre, muito pelo contrário, está a serviço da burguesia e do Estado.

Com o regime golpista reacionário aberto em 2016, e sob o governo racista asqueroso de Bolsonaro, que chamou Genivaldo de “marginal” e disse que a PRF faz um “trabalho excepcional”, aprofundou ainda mais os ataques ao povo negro e trabalhador, com o aval do Congresso e STF, revelando o carater racista dos governos capitalistas. Mesmo os governos ditos “democráticos”, que se unem a setores historicamente inimigos dos negros como é Geraldo Alckmin e Simone Tebet, não romperão com as bases que produziu no Brasil um choque à direita nas relações raciais.

Não será pela justiça burguesa que virá justiça efetiva por Genivaldo e tanto outros negros que morreram pelas mãos do Estado. Só povo negros e trabalhador, juntos as mulheres, LGBTs e indigenas, pode dar uma saída contra essa polícia racista, de forma independente.




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