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Eleições 2022 | Romeu Zema (NOVO): ‘’Governo Bolsonaro tem corrupção, mas numa escala muito menor.’’

Em sabatina ao O Globo, Valor e CBN, Zema se esquiva sobre a quem dará apoio no eventual segundo turno, mas acena afirmando que no governo atual de Jair Bolsonaro ‘’tem corrupção em menor escala’’.

terça-feira 6 de setembro de 2022 | Edição do dia
rádio Super 91,7 FM

Tendo sido eleito na onda bolsonarista, hoje Zema desconversa quando questionado sobre apoio na disputa presidencial no segundo turno. Isso ocorre porque Zema divide votos de eleitores de Lula no estado de Minas Gerais. Mesmo assim, acena ao dizer que há corrupção no governo Bolsonaro, ‘’mas em menor escala’’. Zema se aproveitou da onda bolsonarista nas eleições de 2018 e já chegou a afirmar que o ‘’STF atrapalha a governabilidade’’, narrativa frequente de Bolsonaro para agitar sua base reacionária.

Tentando se esquivar do PT, afirma que não o apoiará em eventual segundo turno, se apoiando no tema da corrupção, mas aplica uma agenda de ataques aos trabalhadores, e o seu partido, o NOVO, é um ferrenho apoiador das reformas e privatizações. O PT, por sua vez, sua política de aliança com a direita em Minas Gerais se expressa no apoio a Alexandre Kalil, que concorre com Romeu Zema pelo governo do estado. Zema e Kalil se dizem adversários, mas estavam juntos para atacar os professores e profissionais da educação da rede estadual e de Belo Horizonte, com direito a repressão policial contra esses trabalhadores que faziam uma greve lutando por seus direitos.

Zema afirma que sua similaridade com o Bolsonaro se deve ao fato de ter assumido o governo no mesmo ano que ele. ‘’ Sou um político diferente e me parece que há uma identificação com ele.’’ Ele também fez críticas ao governo de Fernando Pimentel, do PT, que o antecedeu, citando a dívida que o petista deixou no estado mineiro. Ao mesmo tempo, Zema se gaba de pagar a dívida, enquanto os trabalhadores amargam a austeridade, política para agradar seus amigos empresários.

Zema é figura fiel de seu partido, o NOVO, um partido de banqueiros e empresários que odeiam os trabalhadores, como ficou provado no seu candidato a presidente Felipe D’ávila que no primeiro debate presidencial na Bandeirantes, só falava em privatizações e reformas. Mas precisamos de uma saída de independencia de classe contra Zema, e Kalil é um candidato inimigo dos trabalhadores, como ficou provado na greve dos professores municipais neste ano, não é uma alternativa como dizem Lula e o PT. A alternativa é fortalecer a política de independência de classe com os trabalhadores, aliado à juventude e os povos oprimidos, sem confiança na aliança com a direita.




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