Hoje, trabalhadores da Apple australiana entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O movimento se dá semanas após um grande golpe aos lucros da empresa com a greve de trabalhadores na fábrica da Foxconn, na China.
sexta-feira 23 de dezembro de 2022 | Edição do dia
Trabalhadores da Apple na Austrália entraram em greve no dia de hoje, 23/12. Eles demandam por melhores condições de trabalho e por reajuste salarial. O sindicato que representa a categoria, o RAFFWU, anunciou que às 15h (horário local) os trabalhadores de todas as plantas do país irão cruzar os braços e sair das fábricas, afetando assim toda a produção nas vésperas do Natal, quando há picos de vendas.
Essa greve acontece após um forte golpe aos lucros da empresa com a greve na fábrica da Foxconn na China, onde 200 mil trabalhadores entraram em greve contra as condições de trabalho no local e também contra a política draconiana de Covid Zero de Xi Jinping.
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No início de junho, os trabalhadores da Apple em Maryland, Estados Unidos, se tornaram os primeiros funcionários de varejo da gigante da tecnologia a se sindicalizar no país, enquanto os trabalhadores continuavam a criticar as condições de trabalho da empresa.
Trabalhadores reclamam de um acordo de oito anos atrás que nega aos trabalhadores fins de semana, dias consecutivos de folga, escalas de trabalho, dias de trabalho definidos, intervalos de 12 horas entre turnos, horas extras, entre outros.
“O acordo de 2014 é um desses acordos que empurrou os trabalhadores abaixo do mínimo legal”, alegou o sindicato, exigindo que a fabricante do iPhone voltasse imediatamente à mesa e negociasse um acordo justo.
Com informações da Reuters
