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Saúde | Trabalhadores da saúde demitidos de Hospital Municipal da Brasilândia-SP protestam contra Prefeitura

sexta-feira 19 de agosto de 2022 | Edição do dia
Divulgação/Sindicato dos Enfermeiros e Enfermeiras do Estado de São Paulo

Cerca de 1.360 trabalhadores da saúde foram demitidos do Hospital Municipal da Brasilândia devido à troca da organização social que administra a unidade.

Após terem cumprido papel determinante durante toda a pandemia de Covid-19, 1360 trabalhadores, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos, foram mandados para a rua por parte da administração do hospital na zona norte de São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a OSS (Organização Social de Saúde) Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada) foi substituída pela Associação Saúde em Movimento em julho deste ano, e após duas semanas da troca, os trabalhadores foram demitidos.

Ainda hoje, os demitidos não tiveram a liberação dos documentos de rescisão para que possam dar entrada no pedido de seguro desemprego e no FGTS.

A situação provocou um protesto em frente à prefeitura, no centro da capital paulista. De acordo com a Folha, a secretaria apontou que as rescisões, "cuja obrigatoriedade compete ao Iabas", estão sendo analisadas pelo jurídico da pasta, que busca a intermediação desta homologação junto aos sindicatos das categorias.

Uma das fundamentações do corte de funcionários se baseia no fato de que o número de leitos tem sido reduzido pela metade devido à baixa da pandemia. Entretanto, são trabalhadores que estiveram na linha de frente desde o primeiro momento em que não havia vacinas, e o debate de recontratação pela nova administração do hospital é sumariamente ignorado.

Com informações de Fabio Pescarini, pela Folha de S.Paulo.




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