A chamada “lei do veneno” que os ruralistas tentam aprovar para flexibilizar a concessão de registro de agrotóxicos. Um dos tópicos da lei é retirar dos produtos a classificação “agrotóxico” por outro termo, mais ameno, como “defensivos fitossanitários” ou “pesticidas”.
“Defendo [a lei]. Não é lei do veneno, é lei do remédio. Como os animais ficam doentes, as plantas também ficam doentes. Você precisa ter defensivos para defender a planta”, afirmou em entrevista.
Os agrotóxicos estão em diversos alimentos como frutas, verduras, carnes, leite, bebidas, produtos industrializados e quase tudo que compramos. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e todo ano consumimos o equivalente a mais de 7 litros de agrotóxicos por pessoa. O tal “remédio” defendido por Alckmin causa doenças que vão desde problemas neurológicos, motores em mentais até a câncer de diversos tipos.
Escolhendo uma das defensoras do agronegócio como vice, Ana Amélia (PP-RS), Alckmin tenta atrair os votos da bancada ruralista para se posicionar melhor nas pesquisas eleitorais e conquistar esse eleitorado.
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Na GloboNews, o candidato preferido dos mercados já se posicionou dizendo que vai acabar com o ministério do trabalho além de que vai implementar mais ataques em nome da “responsabilidade fiscal” e mesmo a reforma da previdência.
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