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Jovem negra passa em 1º para Unirio e é impedida do acesso devido ao elitismo e burocratismo acadêmico
Redação

Amanda, jovem negra e moradora de Realengo, nesta semana publicou um vídeo de relato sobre suas dificuldades e impedimentos de estudar imposto pela UNIRIO. Segundo relatos do vídeo, Amanda passou em primeiro lugar para a faculdade de teatro na UNIRIO e com todas as dificuldades do EAD conseguiu obter excelentes notas e mesmo assim a UNIRIO segue querendo impedir da Amanda estudar.

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Foto: Reprodução Google Street View

Amanda, passou em primeiro lugar para a faculdade de teatro na Unirio e precisou comprovar sua renda. Para os alunos cotistas como de costume tem que correr atrás de inúmeros documentos e papeladas. Segundo Amanda, ela não teve orientação e informações e mesmo assim conseguiu entregar todos os documentos dentro do prazo, porém a UNIRIO, solicitou uma página em branco da sua carteira de trabalho e por conta disso teve sua matrícula indeferida.

O burocratismo e eletismo acadêmico da reitoria bolsonarista da UNIRIO, se utiliza dos processos de seleção dos estudantes cotistas para impedir o ingresso dos estudantes negros e pobres nas universidades. Veja abaixo na integra o vídeo da estudante de teatro da Unirio.

A juventude negra e pobre é constantemente negada do acesso ao conhecimento, arte e a cultura. No Brasil os negros são a maioria do conjunto da população e por conta do racismo estrutural e as mazelas do sistema capitalista seguem sendo a minoria em várias universidades pelo país. Nos cursos mais eletizados das universidades quando os negros não estão presentes nas salas de aulas, eles são representados em números muito menores em comparação aos estudantes brancos.

Infelizmente, essa é a realidade de um país racista e baseado no sistema capitalista que cotidianamente buscam mais medidas de repressão e exclusão contra os negros e os pobres. O próprio vestibular é exemplo claro disso, filtro social, eletista e racista que anualmente impede da juventude negra e pobre de acessar o ensino superior, além disso, os alunos negros e pobres que conseguem furar o vestibular sofrem com a falta de permanência nas universidades. E no caso da Amanda, é uma medida bucrocrática e eletista de impedir o seu direito e acesso ao ensino superior.

 
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