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RJ VACINAÇÃO
RJ: 324 mil profissionais da saúde não foram vacinados, mas governo anuncia policiais como prioridade
Redação Rio de Janeiro

Em divulgação hoje (30) em suas redes sociais, o governador em exercício Cláudio Castro anunciou que colocaria policiais e bombeiros entre as prioridades da vacina, passando a frente de pessoas com comorbidades e outros trabalhadores com alta exposição, como motoristas do transporte público e garis.

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Imagem: Agência Brasil

Na manhã desta terça-feira(30) em pronunciamento dado no Palácio Guanabara o Governador em exercício do Rio de Janeiro Cláudio Castro, afirmou ter incluído policiais e demais forças de repressão do estado à frente nas listas de prioridade da vacinação.

Enquanto discursava o próprio governador afirmou que mais de 300 mil profissionais da saúde ainda não foram vacinados no Estado e que “devem ser vacinados até metade do próximo mês”, sem dar nenhuma garantia de que isto de fato acontecerá.

Um aliado direto do governo Bolsonaro no Rio, o antigo vice de Wilson Witzel, agora tenta favorecer as suas poucas bases de apoio, incluindo aí neste jogo de xadrez as forças repressivas do Estado do Rio.

Deixa de fora numa clara demonstração de não estar nada preocupado com a saúde de “quem transita diariamente pelas ruas”( a falsa alegação dada para passar policiais a frente na preferência), trabalhadores altamente expostos a contaminação e ao contágio, como garis e motoristas de ônibus e outros trabalhadores dos transportes públicos, além dos milhares de terceirizados que não foram vacinados nas unidades de saúde e nem são incluídos nas listas de vacinação.

Na cidade do Rio inclusive, os garis denunciam que mesmo sendo trabalhadores essenciais não estão em nenhuma lista de prioridades, nem municipal ou estadual. Denunciam também que só nesta semana que passou ao menos três trabalhadores faleceram por conta do coronavírus.

O Estado do Rio de Janeiro tem mais de mil pessoas a espera de leitos de UTI para covid, é um das situações mais calamitosas do país e ainda assim o bolsonarista Castro em seu discurso minimizou estes dados e disse que “não há colapso da saúde pública do Rio” e ainda disse que sua fala seria somente “para trazer boas notícias”.

Segundo documentos da própria Secretária de Saúde diversos hospitais estaduais estão com o estoque do chamado “kit-entubação” zerados o que também foi minimizado pelo governador que afirmou estar “juntando esforços para conseguir os insumos”.

 
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