Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Estudo divulgado de forma conjunta pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), órgãos federais ligados à meteorologia, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), mostra que há grandes chances de haver um período de estiagem e seca na bacia do Rio Paraná entre junho e setembro.

De acordo com o SNM, o déficit de precipitação na bacia do Paraná está provavelmente relacionado à influência de dois fenômenos atmosféricos de grande escala. O primeiro é La Niña, de outubro de 2020 a março de 2021. O fenômeno traz resfriamento das águas do Oceano Pacífico, diminui a temperatura da superfície do mar, altera o padrão de circulação global e, entre as características do período, reduziu as chuvas no Sul do Brasil.

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O segundo é a Oscilação Antártica (OA), responsável por alterar o padrão de pressão atmosférica na região. Desde outubro de 2020 a OA tem atuado para impedir que sistemas causadores de chuvas se desloquem sobre as regiões continentais da América do Sul.

O ano passado terminou como um dos anos mais quentes da história, desde que começaram-se a fazer os registros. A temperatura média global está cerca de 1,5 ºc acima do período pré-industrial. A escalada de destruição capitalista, associada a fenômenos naturais do globo fazem aumentar os períodos de calor e intensificam o aquecimento global.

Períodos de estiagem como este podem ter como predecessores esta destruição desenfreada provocada pelo sistema capitalista de produção, extremamente predatório e nocivo ao planeta.

Com informações da Agência Estado.

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