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Tudo aumenta, menos o salário
No país do arrocho, 67% dos reajustes salariais de setembro foram abaixo da inflação
Júlio Dandão

Segundo o Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), quase 70% das negociações de reajuste salarial em setembro chegaram a acordos de aumento abaixo da inflação dos últimos 12 meses. Realidade é sentida no bolso do trabalhador.

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Tudo aumenta, menos o nosso salário. O feijão, a gasolina, o botijão, a cerveja, a taxa de rejeição do governo Bolsonaro, até a faixa de areia de Balneário Camboriú aumenta e o nosso salário não. O salário dos políticos aumenta, mas do trabalhador não...

A inflação dos últimos 12 meses, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulou 10,4%. De todas as negociações salariais ocorridas em setembro deste ano, apenas 9,5% tiveram ganho real. Os outros 23,5% tiveram aumento igual ao da inflação.

  •  Leia mais: Reajuste mensal igual à inflação já

    A bem dizer, praticamente todos tiveram perdas no poder de compra, pois durante todos os meses em que os preços aumentavam, o salário se manteve o mesmo. Há distintas categorias que sequer aumento no último ano tiveram, como é o caso de boa parte do funcionalismo público que está com o salário congelado graças à PEC Emergencial.

    Professores do Rio Grande do Sul, por exemplo, estão há 7 anos sem reajuste. Para piorar a situação, trata-se da categoria com o menor piso salarial do país, que vive em cidades como Porto Alegre que possuem uma das cestas básicas mais caras da nação.

    Os que mais sofrem nessas circunstâncias são os mais pobres que estão vendo seu salário escoar no mercado, na farmácia e no posto de gasolina, se endividando cada vez mais. A política econômica de Paulo Guedes e Bolsonaro aliada às reformas neoliberais aprovadas no Congresso e avalizadas pelo STF estão massacrando os trabalhadores.

    É urgente um plano de luta contra a fome, o desemprego e a situação de miséria em que se encontram os trabalhadores e o povo pobre de nosso país.

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