Imagem: DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE SP
Os médicos das APS, Atenção Primária de Saúde, decidem hoje em reunião da categoria se entram em greve. A categoria denuncia estado de calamidade no trabalho, com intensa sobrecarga e estado insustentável de esgotamento físico e psicológico.
"A Prefeitura ignora a sobrecarga dos profissionais e não atende suas reivindicações", pondera o Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), em nota enviada à imprensa.
"A situação da saúde na cidade é preocupante. São filas imensas, poucos funcionários para atender a população e muitos problemas estruturais, como a falta de medicamentos básicos (dipirona, loratadina, antibióticos) e insumos (máscaras e luvas). O caos é agravado pelo grande número de trabalhadores afastados por terem contraído covid-19 no exercício da profissão e a insuficiência dos testes para os cidadãos", continua a nota.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a contratação de mais trabalhadores para as UBS, o pagamento dos plantões extras já feitos para todos os profissionais da saúde pública municipal, além de melhores condições de trabalho e atendimento à população, o que inclui um plano de enfrentamento ao covid-19 e reabertura da mesa técnica.
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