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Educação
“Tu trabalhar 21 anos e sair sem receber nada”, relato de uma das 139 demitidas por Leite
Nossa Classe - Educação

Este é mais um relato enviado ao Esquerda Diário de uma das 139 professoras e funcionárias de escola demitidas por Eduardo Leite no início do ano. A situação é de desespero, sem aviso prévio e sem rescisão ou direito algum após 21 anos no serviço público. A direção do CPERS (PT e PCdoB) segue sem mobilizar contra essas demissões. Entre em contato conosco e faça parte de nossa campanha postando nos comentários uma foto com um cartaz dizendo “Contra as demissões do governo Leite na educação! Pela reintegração das 139 contratadas demitidas já! Efetivação já!”

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Foto: Cpers sindicato

O relato é de uma professora de 63 anos que passou no concurso de 2013 mas não foi chamada e está há 21 anos em regime de contrato precário com o Estado. Ela recebeu o aviso de extinção do contrato por email no dia 3 de fevereiro. Ao entrar em contato com a direção do núcleo do sindicato que ela faz parte, recebeu a seguinte resposta:

Olá,
******!
Teve uma reunião com o Jurídico há pouco. Acabou, 15:20.
Perguntei sobre este tema. Infelizmente, é isso mesmo.
"

No email da Seduc, além de ser demitida dessa forma sem qualquer direito e aviso prévio, consta um aviso de confidencialidade, ou seja, ela não pode de forma alguma divulgar o email. É como se dissessem que além de tudo ela não pode denunciar e reclamar pelas injustiças aplicadas pela própria lei burguesa.

A seguir postamos alguns prints da conversa com essa professora preservando seu nome e foto de perfil.

A questão que fica é: o CPERS sindicato se tornou apenas assessoria jurídica agora? E a mobilização? E a luta por esses postos de trabalho? Não podemos aceitar essas demissões sem luta! É preciso pressionar a direção central e as direções dos núcleos do Cpers para mobilizarem o máximo possível para acompanhar essas educadoras demitidas nas CREs e na SEDUC e exigir a reintegração imediata de todas. É preciso criar uma forte campanha também pela efetivação de todos os contratos temporários sem necessidade de concurso público, pois a maioria já está há muitos anos trabalhando e já se mostrou apta ao serviço. É preciso acabar com essa divisão da categoria entre contratos precários e nomeados, está claro que os governos nunca irão realizar concursos públicos para suprir todas as vagas, pois manter 43% da categoria com contratos temporários serve para enfraquecer essa categoria que já parou o estado do RS diversas vezes lutando pela educação pública e contra as políticas neoliberais que descarregam a crise sobre a classe trabalhadora.

Leia também: O que eu vou fazer diz professora aposentada na lista de demissão de Eduardo Leite

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Faça parte da campanha de fotos: Campanha pela reintegração de todos os contratados demitidos por Leite na educação do RS

 
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