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Veneno na mesa
Carrefour é condenado por vender comida com agrotóxico ilegal e fora da validade
Redação

O supermercado foi penalizado por vender hortifrutis com substâncias tóxicas acima do permitido ou ilegais. Em vários estados a empresa ainda se recusou a mudar de fornecedores, o que é um atestado que continuará a vender produtos envenenados.

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Segundo informações da Agência Pública, ao menos em três estados a empresa foi multada. Na Bahia, foi condenada em última instância a pagar R$100 mil por vender hortifrutis com substâncias tóxicas proibidas pela Anvisa e estar acima do limite de veneno proibido. No RN foi condenado a pagar R$ 60 mil, e no RS o supermercado assinou um termo se comprometendo em mudar as práticas. Essas irrisórias multas só demonstra de que lado a justiça burguesa se encontra: do dos patrões. Nem a empresa, nem as instituições burguesas têm interesse em mudar a situação, e enquanto a população paga caro em comida envenenada a empresa imperialista quebra recordes de lucro. A não muito tempo a empresa teve a cara de pau de veicular uma propaganda pregando “mundo melhor e alimentação saudável” em uma clara demagogia com os brasileiros.

A multinacional acumula um histórico nojento de ataques contra a classe trabalhadora, mostrando como o capitalismo é asqueroso e racista. Em 19/11/21, pouco mais de um ano atrás, João Alberto, conhecido entre amigos como “Nego Beto”, foi brutalmente espancado até a morte por um segurança do Carrefour e um PM fora de serviço.

O assassinato aconteceu no Carrefour do Passo D’areia, em Porto Alegre/RS na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra. Depois de um ano, novamente chega o dia 20/11 e relembramos que sua covarde morte segue sem justiça, e muitos outros Betos seguem sendo assassinados diariamente pela polícia. A mesma empresa que vende produtos que prejudicam e colocam a população em risco é responsável pela brutal morte de Beto e por tantas outras barbaridades.

Veja ainda as 10 vezes em que o Carrefour mostrou como o capitalismo é asqueroso e racista

O que se expressa em uma clareza ímpar na rede Carrefour é, antes de mais nada, um reflexo dos ataques capitalistas que vivemos todos os dias, onde empresas fazem barbaridades com a vida do povo, em especial dos negros, das mulheres, dos pobres e dos trabalhadores, que são assolados, humilhados e agredidos diariamente, pelas empresas sejam como consumidores ou como trabalhadores, tudo em nome da manutenção dos lucros dos capitalistas, que passam por cima da própria saúde do trabalhador, especialmente durante a pandemia, para ampliarem seus ganhos, em detrimento da vida dos funcionários e consumidores.

 
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