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Contra propaganda enganosa do governo
Correios lucram R$3,7 bilhões em 2021 em meio a cenário de sucateamento e privatização
Redação

Contrariando a propaganda mentirosa do governo que gosta de afirmar que empresas públicas dão prejuízo aos cofres públicos, os Correios anunciaram recorde histórico em 22 anos: lucro de R$3,7 bilhões. É preciso lutar contra a entrega das empresas públicas à iniciativa privada que só quer saber de lucrar e pouco ou quase nada saber da qualidade do serviço prestado. Que as empresas públicas sejam controladas pelos trabalhadores e geridas em comum com os usuários, os únicos interessados em manter um serviço de qualidade!

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Os Correios anunciaram oficialmente nesta quinta-feira (17/03) lucro de R$3,7 bilhões em 2021, apontado como o melhor resultado em 22 anos. Em 2020, o lucro foi de 1,53 bilhão de reais. Em 2022, os Correios também voltarão a repassar dividendos à União após oito anos.

A empresa segue sendo "carro chefe" da desestatização, ficando na mira da privatização, uma obsessão do ministro da Economia, o ultraliberal Paulo Guedes. Em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que abre caminho para a venda. Agora, a matéria está com a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para, posteriormente, ser analisada pelo plenário da Casa Alta.

O discurso do governo em favor da privatização dos Correios é similar ao das campanhas pela venda da Eletrobras e por reformas recentes aprovadas pelo Congresso, como a trabalhista: pode diminuir o desemprego, atrair empresários e melhorar a economia. Porém é uma grande falácia e só encoberta o verdadeiro motivo pelo qual querem vender a empresa estatal: dar lucro aos burgueses bilionários do ramo em nível internacional como Amazon, Fedex, Uber entre outros.

No caso dos Correios, estatal que existe há mais de 350 anos, há a possibilidade de que cidades do interior percam acesso aos serviços postais. Atendê-las seria muito caro e, portanto, pouco interessante para uma empresa privada.

Contra a privatização e a consequente precarização dos serviços não só dos Correios mas de diversos outros setores que pagarão mais caro pelo serviço é preciso organizar a resistência da classe trabalhadora nas ruas contra Bolsonaro, Mourão e todo o regime que avança com privatizações e ataques contra os trabalhadores. Para isso partidos como o PT e o PCdoB que controlam as maiores centrais sindicais do país (a CUT e a CTB respectivamente) poderiam e deveriam estar chamando assembleias em todas as categorias que dirigem para organizar a luta pela revogação integral da Reforma Trabalhista. Unir as lutas em curso, como a greve da educação em Minas Gerais e em outros estados e preparar uma greve geral capaz de impor uma saída de independência de classe dos trabalhadores.

 
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