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Greve de professores
Professores da rede privada de BH e região decidem manter greve, em defesa de seus direitos
Redação

Nesta segunda-feira (13/6), professores da rede privada de Belo Horizonte e cidades de abrangência da CCT MG decidiram permanecer em greve, agendando uma nova assembleia para esta quarta (15/6). A categoria reivindica recomposição salarial de acordo com a inflação acumulada e um ganho real de 5%, manutenção dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), regulamentação do trabalho virtual, entre outros pontos de valorização profissional.

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Imagem: Simpro MG

Na assembleia, os professores voltaram a rejeitar a proposta patronal e reafirmaram a pauta de reivindicações entregue aos donos de escolas. Os patrões das escolas particulares insistem, por exemplo, nas propostas de acabar com as bolsas de quem atrasar a mensalidade, de aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária sem ter de indenizar os professores e de incluir no acordo uma oportunidade para a escola deixar de pagar horas extras aos docentes, o chamado “controle alternativo de jornada”.

Além disso, o patronal (Sinep MG) também quer dividir a categoria, ao defender uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) diferente para os docentes do ensino superior. Em relação ao reajuste, eles mantiveram a proposta de 5% para o ensino básico e 4% para o superior – enquanto o índice oficial da inflação no último ano foi de 11,73%.

A assembleia da categoria será realizada na parte da tarde, logo após o término da audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), marcada para começar às 14 horas desta quarta-feira. A audiência será transmitida online e exibida no telão instalado no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

“Estamos em um momento insustentável, e o nível de precarização tende a piorar com a mercantilização da educação, que nos transforma em um número na planilha de custos. A gente precisa se fortalecer neste momento, pois nos separar é justamente o que o patronal quer”, afirmou uma professora em matéria do Simpro Minas (Sindicato dos Professores de Minas Gerais).

Os docentes também denunciaram a sobrecarga de trabalho e o assédio dos donos de escolas, com o objetivo de impedir a adesão da categoria à greve.

Nós do Esquerda Diário damos todo o nosso apoio à mais essa luta legítima dos professores em BH e região em defesa de seus direitos atacados pelos empresários e patrões do ensino privado, que tornam a educação uma mercadoria, ao mesmo tempo que são protegidos pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e pelo governador Romeu Zema (Novo), que são inimigos declarados dos professores em Minas Gerais, atacando seus direitos e inclusive chegando a reprimir mobilizações, como foi no caso da greve municipal de BH e a forte greve estadual que aconteceu meses atrás.

Com informações de Simpro Minas

 
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