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Informações privilegiadas
Bolsonaro teve “pressentimento de busca e apreensão” da PF na casa de Milton Ribeiro, segundo ex-ministro
Júlio Dandão

Bola de cristal? Profecia? Cartas? Sibila tropical? Certamente nenhum deles, pois de “Messias”, Bolsonaro só tem o sobrenome. O nome disso é informação privilegiada e conluio entre setores desse regime golpista apodrecido.

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Em conversa de telefone de Milton com sua filha, o ex-ministro da educação afirma que Bolsonaro teve teve um “pressentimento” de que a Polícia Federal faria “busca e apreensão” em sua casa e o avisou.

Muito provavelmente Bolsonaro obteve essa informação privilegiada, supostamente confidencial, para antecipá-lo acerca de qualquer questão. Será que para destruir provas? Além de escancarar a corrupção que rolava solta dentro do MEC envolvendo ouro, propina, pastores e bilhões da educação, o novo episódio desse caso mostra a relação promíscua entre chefe do Executivo e a Polícia Federal. Apesar de haver rusgas entre setores da PF, do MPF, do Judiciário de conjunto e do bolsonarismo, há conluio entre todos na hora de atacar os direitos dos trabalhadores e avançar com ataques neoliberais. Daí a necessidade de não se confiar em nenhum desses setores.

Essa informação surgiu em conversa que Milton teve com sua filha, pelo telefone, no dia 9 de junho, dias antes da operação que levou à sua prisão. O Ministério Público Federal pediu à Justiça para que a investigação contra Milton fosse levada ao Supremo Tribunal Federal, já que agora o caso envolve o dedo do presidente Bolsonaro.

Veja conversa abaixo:

"A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Milton Ribeiro para a filha.

"Ele quer que você pare de mandar mensagens?", pergunta a filha.

"Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", afirmou o pastor.

Cabe ressaltar que ao final da conversa, quando a filha afirma que falava pelo "celular normal", o pastor encaminha a conversa para o fim e desliga. Para bom entendedor, meia conversa basta.

 
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