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Serviço Social UnB
Por um CASESO proporcional! Mas afinal, o que é proporcionalidade?
Eduardo Máximo
Estudante da UnB e bancário na Caixa em Brasília
Faísca Revolucionária - UnB
Luiza Eineck
Estudante de Serviço Social na UnB

Nós da Faísca Revolucionária queremos seguir com os debates que já abrimos com os estudantes do Serviço Social sobre qual organização de entidade precisamos, entendemos que é necessário uma gestão eleita através da proporcionalidade. Mas o que isso significa? E por que fortalece nossa luta contra a extrema direita e os ataques?

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Como viemos debatendo, enxergamos que nossa entidade e o movimento estudantil podem cumprir um importante papel na realidade política nacional. Em um momento onde Bolsonaro, os militares, a extrema-direita e a direita elegeram a juventude e os setores oprimidos como alvo, vomitam ódio contra nós e vem nos atacando cada vez mais, a batalha por entidades estudantis democráticas e pela base é decisiva e o que está em jogo hoje é se o CASESO será essa ferramenta de luta contra a extrema-direita ou não.

Leia também: Eleições do Caseso: o que está em jogo?

A proporcionalidade é uma forma de organização de uma entidade que pode fortalecer muito o CASESO, pois, dessa forma, todas as chapas participantes e votadas no processo eleitoral iriam compor a gestão da entidade proporcionalmente ao número de votos recebidos em cada chapa. Ou seja, é uma maneira bem mais democrática, visto que todas as chapas e, assim, todas as concepções votadas pelos estudantes estarão representadas na gestão, tornando-a mais plural e representativa; e permitindo que os estudantes façam experiência com as distintas concepções políticas que poderão se expressar. Isso é diferente da forma de organização que hoje vigora em nosso CA, a de gestão única, que significa que apenas a chapa que recebe mais votos, mesmo que seja apenas um voto a mais, é eleita, sendo representativa de apenas uma parcela dos estudantes.

Assim, queremos debater com es estudantes a mudança da organização da nossa entidade. A proporcionalidade ajuda a ampliar a democracia do nosso centro acadêmico, e assim pode fortalecer a luta des estudantes!

A gestão proporcional potencializa a organização dos estudantes, pois é decisivo que cada estudante sinta-se capaz de tomar essa ferramenta de luta em suas mãos, e ser um sujeito ativo na transformação da realidade, visto que as diferenças entre as distintas chapas da gestão são debatidas em assembleia prevalecendo a posição votada pelos estudantes. Todos estaremos em contato mais direto com as discussões e diferentes posicionamentos políticos, e com isso as assembleias seriam realizadas com maior frequência para promover os debates, politizar e organizar os estudantes. Isso torna nossa entidade muito mais viva e estimula a auto organização des estudantes.

Viemos reforçando ainda que nossa perspectiva é a construção de um centro acadêmico combativo, aliado aos trabalhadores e independente da Reitoria - que aplica os cortes e ataques na UnB - e dos governos. Nesse sentido, entendemos que o movimento estudantil tem um grande papel a cumprir, como historicamente cumpriu, ao lado dos trabalhadores. E, a auto organização dos estudantes é a única que pode superar as direções burocráticas que hoje, em sua maioria, se encontram nas direções de nossas entidades levando uma política de paralisia. Essa política é alentada pela lógica de conciliação de classes petista que pretende manter o movimento estudantil na paralisia, desmobilizado e despolitizado e se aliar a nossos inimigos enquanto os ataques seguem passando.

A expressão disso é a chapa de Lula-Alckmin,que está lado a lado da direita golpista, contando com o apoio dos grandes bancos e empresários, apostando tudo nas eleições, mas nunca na luta e organização dos estudantes e trabalhadores. Infelizmente a esquerda (como o PSOL-REDE, UP e PCB) estão cada vez mais adaptadas a essa estratégia de conciliação do PT, levando a frente a política de entidades estagnadas, sem debates vivos e organização pela base, servindo apenas como grandes aparatos e demonstraram uma concepção que pouco serve para transformar as entidades em espaços democráticos, vivos e ativos!

Nossa luta é por uma universidade radicalmente diferente que esteja a serviço dos trabalhadores e da população pobre, a ciência à serviço das demandas reais de nossa classe! E isso se liga diretamente com a necessidade de enfrentar a extrema-direita, exigindo a revogação de todos os cortes na educação, reformas e ataques na luta de classes.

  •  > E como mudar essa forma de gestão? É simples, pois como está em nosso estatuto, precisamos convocar uma assembleia estatutária e alterar isso. Como vocês sabem estamos no processo eleitoral no CASESO, na última assembleia foi votada uma assembleia estatutária, convidamos todes a participarem conosco e defenderem a proporcionalidade!

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