O debate começou com a exposição do entrevistado acerca da questão ambiental, em consonância com as facetas da crise que o sistema capitalista enfrenta, e do caso brasileiro, retomando as políticas dos governos desde a redemocratização. Thiago Ávila e Diana Assunção debateram sobre as posições da esquerda que se coloca no campo radical diante da chapa Lula-Alckmin e das posições presentes no interior do PSOL, majoritariamente em campanha pela chapa. Houve intenso intercâmbio sobre a situação da América Latina e a chamada "onda progressista", abordando particularmente Venezuela e Chile. Também houve apontamentos a respeito da relação entre a classe trabalhadora e os movimentos sociais, buscando debater com certo "essencialismo de classe" e os desafios do marxismo revolucionário no século XXI, perpassando a temática da auto-organização e de como encarar o balanço do século XX, no que tange à polêmica entre stalinismo e trotskismo. Por fim, tratou-se do debate em torno do "poder popular", fraternalmente, e dos rumos do processo jurídico persecutório contra Thiago Ávila, sobre o qual prestamos solidariedade.