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Paralisação em São Bernardo
“Todo apoio à luta dos trabalhadores da Mercedes!”: candidatos Pablito e Maíra declaram solidariedade
Redação

Os trabalhadores da Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo, foram surpreendidos essa semana com o anúncio de mais de 3,6 mil demissões na fábrica. Em assembleia nessa quinta-feira, decidiram por uma paralisação. Os candidatos do MRT, Marcello Pablito e Maíra Machado, se solidarizaram com as demissões e chamaram apoio à luta dos operários.

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A gigante Mercedes anunciou na terça-feira (6) uma reestruturação no modelo de produção de ônibus e caminhões no país e que resulta em uma perda de 3,6 mil postos de trabalho na planta de São Bernardo. Um ataque descomunal sobre a classe operária e que vem na esteira de diversos outros ataques a montadoras no país, como o encerramento da Ford no país, o fechamento da Toyota, o fechamento da fábrica da Chery em SJC, e outros.

A gigante alemã quer terceirizar toda a linha de produção de peças e repassar para outras empresas produzirem esses componentes. Na prática, querem jogar 3 mil famílias nas ruas para ampliar seus lucros.

Marcello Pablito, que é trabalhador da USP e candidato a deputado federal pelo MRT, repudiou a decisão da empresa e disse: “Estamos vendo mais um episódio da crise capitalista: para manter seus lucros, os grandes empresários demitem, terceirizam e reduzem salários. São milhares de pais e mães de família nas ruas. Esses patrões estão descarregando a crise em nossas costas e nós temos que revidar. A assembleia lotada hoje na porta da fábrica mostrou que há disposição entre os trabalhadores para resistir a esse brutal ataque e fazer com que os capitalistas paguem pela crise! Todo apoio à paralisação da Mercedes! É preciso que as centrais sindicais e demais sindicatos cerquem essa luta de solidariedade ativa! Essa é a unidade que pode derrotar os ataques dos patrões, de Bolsonaro e da direita: a unidade da classe trabalhadora. E não a unidade com os patrões e a direita.

Ainda sobre essa situação, Pablito agregou elementos do programa que vem defendendo para atacar o desemprego no país: “Milhões de brasileiros estão sem emprego, fazendo bicos ou já desistiram de procurar um serviço. Para atacar esse problema, nós do MRT propomos a redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem redução salarial, a fim de ampliar os postos de trabalho e também termos tempo para nos organizar e viver. Essa é uma medida que poderia ser implementada na Mercedes nesse momento: ao invés de jogar famílias nas ruas, reduzimos a jornada e empregamos ainda mais gente. E se a patronal disser que não tem dinheiro para isso, que se abram os livros de contabilidade, então, para vermos como a riqueza é drenada pro bolso dos acionistas da empresa e mostrar como é possível produzir mais e trabalhando menos. É possível reduzir drasticamente o desemprego no Brasil com a divisão das horas de trabalho entre todos os trabalhadores, empregados e desempregados.”



Sobre o ataque, Maíra, que é professora em Santo André e é candidata a deputada estadual pelo MRT, prestou a sua solidariedade:

 
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