Segundo o G1, o crime aconteceu em uma chácara em Agrovila, zona rural de Confresa, cidade a 1.160 km da capital do Mato Grosso, Cuiabá. As informações na mídia são de que foram desferidos pelo menos 15 golpes, entre eles nos olhos, pescoço e testa. Rafael Oliveira foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento e confessou o crime, foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel.

No dia 10 de julho, Marcelo Arruda, militante do PT, foi assassinado também por um bolsonarista. E no dia 31 de agosto, também segundo o G1, um policial militar atirou em um homem em Goiânia em uma igreja da Congregação Cristã do Brasil, depois de ouvir o questionamento desse homem sobre a igreja panfletar conteúdo para os fiéis não votarem em candidatos que atuam pela "desconstrução das famílias".

É necessário rechaçar esse ataque absurdo e reacionário da extrema-direita que utiliza dos métodos mais violentos para atacar os militantes e os trabalhadores, assim como foram os brutais assassinatos de Dom e Bruno e a morte horripilante de Genivaldo em uma câmara de gás pela Polícia Rodoviária Federal.

Para arrancar justiça por cada um deles, é necessária a organização dos trabalhadores. Para se enfrentar contra cada expressão do reacionarismo bolsonarista, é preciso ir para as ruas, com uma perspectiva que combata esses absurdos na luta de classes, pois é a única forma de fazê-los tremer, no terreno da luta de classes que podemos de fato derrotar a extrema-direita.

Nesse sentido, se faz urgente que a CUT, a CTB e a UNE, centrais sindicais e entidade estudantil, dirigidas pelo PT e PCdoB, organizem a luta em cada local de estudo e trabalho, também na perspectiva de organizar a classe trabalhadora e a juventude para barrar as reformas e privatizações.